
LOC.: O Brasil ainda investiga 12 casos suspeitos de gripe aviária. Entre eles, um caso segue em investigação em uma granja comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.
Os dados constam no de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualizados na última segunda-feira (2).
O aponta, ainda, que há dois casos em andamento – em um zoológico de Sapucaia do Sul (RS) e na cidade de Mateus Leme (MG). Ambos são animais silvestres.
Os outros focos que estão sob investigação foram registrados em produções domésticas nos estados do Ceará, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.
Já as investigações em andamento que envolvem aves silvestres estão localizadas em Belo Horizonte e Santo Antônio do Monte, em MG, e em Brasília (DF).
O Mapa anunciou que o serviço veterinário oficial concluiu a desinfecção da área afetada em Montenegro (RS) – onde foi confirmado um foco de H1N5. Dessa forma, o período de 28 dias de vazio sanitário no local teve início em 22 de maio.
O chamado “marco zero” do ciclo de 28 dias de observação é previsto nos protocolos internacionais. Isso significa que, caso não sejam registrados novos focos nesse período, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região.
No último dia 27 de maio, em audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o foco de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro (RS) está contido.
O ministério atualizou as restrições temporárias impostas às exportações brasileiras de carne de aves em função da detecção de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). Até o momento, o Brasil suspendeu a exportação de carne de aves para 24 países.
O Mapa reiterou, em nota oficial, que o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde.
Reportagem, Bianca Mingote