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Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de ar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, e: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, e: www.gov.br/saude.
 

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, e: www.gov.br/mosquito.  
 

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02/06/2025 21:24h

Com apenas dez minutos por semana, você elimina os criadouros do mosquito aedes aegypti e ajuda a proteger sua família, seus vizinhos e toda a comunidade

Se pode ser dengue, pode ser grave. Mas com cuidados dentro de casa, podemos evitá-la. A prevenção, aliada à atenção aos sintomas e à procura por atendimento de um profissional de saúde, é a chave para evitar complicações.

A proliferação do mosquito está diretamente relacionada à água parada em recipientes comuns. Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), esclarece: “Para que nós possamos evitar o surto de arboviroses, a sinergia das ações do Poder Público, com a visita dos agentes, com as ações intersetoriais de coleta de lixo, de continuidade de abastecimento de água, da visita domiciliar dos agentes nas casas com as orientações, seja os agentes de combate a endemias, assim como os agentes comunitários de saúde, destinar dez minutos por semana na nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, verificando se existe alguma coisa no quintal acumulando água.”

Veja cuidados simples que fazem a diferença:

•    Garrafas e recipientes: Armazene com a boca para baixo
•    Guarde de cabeça para baixo garrafas, potes e vasos.
•    Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso.
•    Coloque areia nos pratos de vasos de planta.
•    Guarde pneus em locais cobertos ou descarte em borracharias.
•    Amarre bem os sacos de lixo.
•    Mantenha a caixa d’água, os tonéis e outros reservatórios de água limpos e bem fechados.
•    Não acumule sucata e entulho.
•    Limpe bem as calhas de casa e as lajes.
•    Instale telas nos ralos e mantenha-os sempre limpos.
•    Limpe e seque as bandejas de ar-condicionado e geladeira.
•    Elimine a água acumulada nos reservatórios dos purificadores de água e das geladeiras.
•    Mantenha em dia a manutenção das piscinas.
•    Estique ao máximo as lonas usadas para cobrir objetos, evitando a formação de poças d’água em caso de chuva.
•    Receba bem os agentes de saúde e os de endemias.

O gestor destaca a importância da esfrega na limpeza: “E por que lavar com bucha? Não é só jogar água fora do pratinho. Porque a ação de esfregar com a bucha vai eliminar os ovos do mosquito Aedes aegypti que ficam grudados ali na parede daquele prato de vaso de planta e pode ficar ali até um ano resistindo se tem um novo contato com a água ele retoma o ciclo evolutivo do mosquito.”

Além da prevenção, o Ministério da Saúde recomenda a busca por atendimento ao primeiro sinal da dengue. Fique atento! Febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, dor nas articulações, moleza e enjoo são sinais de dengue.

O secretário Fabiano Geraldo orienta: “O objetivo é tratar da maneira mais simples possível, e isso significa procurar a unidade de saúde de maneira precoce, evitando complicações, necessidades de internação hospitalar, que são evitáveis.”

Casa limpa e atendimento rápido: essa é a fórmula para vencer a dengue.

Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.

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02/06/2025 02:30h

Os municípios considerados críticos têm, em média, apenas um médico para dois mil habitantes

Levantamento divulgado recentemente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que a maior parte dos municípios brasileiros conta com desempenho moderado em relação ao desenvolvimento na área da saúde.

Porém, o estudo mostra que os municípios considerados críticos têm, em média, apenas um médico para dois mil habitantes. Nas cidades com alto desenvolvimento são sete para a mesma quantidade de pessoas. 

O índice leva em conta aspectos como cobertura vacinal, percentual de gestantes que realizam consultas pré-natais, incidência de gravidez na adolescência, número de internações por condições sensíveis à atenção básica e por problemas relacionados ao saneamento inadequado, entre outros.

Do total de cidades analisadas, 2.961, ou seja, 53,2%, registram pontuações entre 0,6 e 0,8 no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Porém, mais de 39% dos entes, ou seja, 2.179 municípios, continuam em situação de baixo desenvolvimento. 

De acordo com o levantamento, nos extremos, 5,8% - que corresponde a 323 cidades - registram desempenho crítico e somente 1,9%, ou 107 cidades, tem alto desenvolvimento.

Internações por saneamento inadequado

Ainda de acordo com a análise, entre os municípios críticos, há 74 internações por saneamento inadequado a cada dez mil habitantes. Nas cidades mais desenvolvidas são quatro. 

GRIPE: Mobilização nacional pretende vacinar 81,6 milhões de pessoas

Casos de síndrome respiratória aguda grave leva cidades do Sul e Sudeste a decretarem emergência em saúde pública

O estudo também verificou casos de gravidez na adolescência. Nos entes com situação crítica, 41% das gestações são de adolescentes. Essa taxa é mais de três vezes superior à das cidades de alto desenvolvimento, com 12%. 

Já as internações por causas sensíveis à atenção básica representam 33,2% do total nas cidades críticas, ou seja, mais que o dobro da proporção verificada nas cidades mais desenvolvidas, com 13,7%.
 

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31/05/2025 20:40h

É muito importante reconhecer os sinais e buscar atendimento médico logo nos primeiros sintomas dessas três arboviroses.

Zika e Chikungunya, assim como a dengue, são doenças causadas por arbovírus transmitidos pelo aedes aegypti. Por apresentarem sintomas iniciais parecidos, como febre e dores no corpo, muitas vezes são confundidas. No entanto, cada uma tem suas particularidades e exige cuidados específicos. Por isso, estar atento aos sinais e buscar orientação médica logo nos primeiros sintomas é essencial para o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Segundo Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, alguns sintomas são sinais de alerta para todas as arboviroses e indicam a necessidade de atendimento imediato:

“É muito importante que ela procure aí sim uma porta de urgência, ou seja, uma unidade de pronto atendimento, um hospital que faz um atendimento de urgência, porque horas fazem a diferença para um desfecho favorável.”

As diferenças entre chikungunya e zika

Na chikungunya, a febre costuma começar de forma súbita e é acompanhada por dores intensas nas articulações, principalmente nas mãos e pés. Essas dores podem durar semanas, meses ou até anos, comprometendo a qualidade de vida.

Já a zika costuma causar febre mais baixa e se caracteriza por manchas vermelhas na pele com coceira (exantema), além de conjuntivite não purulenta (olhos vermelhos, mas sem secreção). Em gestantes, a infecção por Zika pode causar complicações graves, como microcefalia e outras alterações neurológicas no bebê.

Fabiano reforça a importância de procurar uma unidade de saúde já nos primeiros sintomas: “Mesmo nos períodos de baixa transmissão, sempre a população que está com febre, dor no corpo, dor nas articulações, procure a unidade de saúde, porque sempre é importante pensar que pode ser um caso de dengue, de chikungunya ou de zika vírus, e a conduta é sempre indicada.”

O gestor também alerta para os riscos da automedicação: “Por isso que a gente insiste que dengue, chikungunya, elas não são doenças que a pessoa pode se automedicar. É muito importante que ela procure uma unidade de saúde aos primeiros sintomas.”

Para mais informações sobre zika, chikungunya, dengue e outras arboviroses, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS, no número 136.

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31/05/2025 20:10h

Alguém com sarampo pode ar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas.

Alguém com sarampo pode ar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas. E se engana quem pensa que é só mais uma virose como tantas outras. Além de altamente contagioso, o sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Em 2019, o Brasil recuperou a certificação de país livre do vírus do sarampo. 

O desafio agora é manter esse título. Após a confirmação de casos de sarampo no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde anunciou um reforço da vacinação no estado para bloquear o vírus. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o Rio recebe muitos estrangeiros, o que favorece a circulação do sarampo. 

“O desafio no Rio de Janeiro é muito maior. Então a gente tá tendo que fazer uma série de ações de busca ativa e vacinação e o estado tem sido um parceiro enorme, os municípios têm sido muito colaborativos nessa atividade. E a gente certamente vai aproveitar todas essas ações para ampliar a cobertura vacinal de tríplice viral no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.”

A proteção contra o sarampo vem da vacina tríplice viral, aplicada em crianças de 12 meses a quatro anos de idade. O imunizante também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola. 

Após o sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil não teve mais casos de rubéola surgidos aqui desde 2009. A infecção preocupa na gravidez, porque causa complicações para a mãe, como aborto; e para o bebê, como surdez e malformações cardíacas. 

Já a caxumba é mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes. Geralmente, o paciente não tem complicações. Mas em alguns casos raros pode levar a internações e até a morte. A caxumba já foi uma doença comum no Brasil, mas o número de casos caiu drasticamente após a vacina. 

A tríplice viral é oferecida em todos os postos de saúde, para crianças de 12 meses a quatro anos de idade, e é de graça. 

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

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26/05/2025 17:30h

Dor intensa na barriga, vômitos frequentes, tontura e sensação de desmaio e qualquer sangramento no nariz, gengivas e fezes são sinais de alerta para a dengue grave.

A dengue pode evoluir para formas graves que exigem atenção médica urgente. A campanha nacional de enfrentamento à dengue e outras arboviroses intensifica o alerta para os sinais que indicam que a doença está se agravando e reforça a importância de procurar imediatamente uma unidade de saúde para evitar hospitalizações e, principalmente, reduzir o risco de óbito. Reconhecer esses sinais é crucial para uma intervenção rápida e eficaz.

A progressão da dengue para um quadro grave pode ser silenciosa nos primeiros dias, mas alguns sintomas demandam atenção imediata. 

Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), destaca os principais sinais de alerta: "Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tonteiras, queda de pressão, que a pessoa percebe que está acontecendo alguma coisa, que ela teve uma alteração da pressão. Isso é, se for sábado, se for domingo, se for à noite, não esperar a unidade de saúde, abrir na segunda-feira, é procurar uma emergência."

Sinais de alerta da dengue grave:

  • Dor intenda na barriga
  • Vômitos frequentes 
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Sangramentos nas gengivas, nariz ou fezes
  • Cansaço e/ou irritabilidade
  • Dificuldade de respirar

O secretário adjunto também enfatiza a vulnerabilidade de alguns grupos: "A gente chama a atenção, para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos. Para aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então, é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente."

Ao identificar qualquer um desses sinais de alerta, a recomendação é clara: não espere e procure imediatamente um serviço de urgência, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou um hospital. O tempo é um fator fundamental para evitar complicações graves e aumentar as chances de recuperação.

A busca por atendimento médico já nos primeiros sintomas da dengue também é essencial  para tratamento adequado e para evitar que a doença evolua para formas graves. Conforme orienta Fabiano Pimenta: "Ao sentir febre, dor no corpo ou nas articulações, procure a unidade de saúde para uma primeira avaliação."

Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.

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24/05/2025 19:40h

A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros.

A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros. No ano anterior, foram apenas 42. Em 2025, já foram registrados 567 casos até o começo de abril. 

As vacinas dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos), penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)), DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) protegem contra a coqueluche, uma doença causada por uma bactéria e que provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. O problema é que ela pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.

A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde (SUS), recomenda a vacina para gestantes, com a vacina da dTpa a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. Importante vacinar os bebês com as 3 doses de penta - aos 2, 4 e 6 meses e a DTP sendo duas doses de reforço – aos 15 meses e 4 anos.

A técnica em enfermagem Bianca Jost, da cidade de Três de Maio, localizada na microrregião de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, explica porque essa vacina é tão importante. “As vacinas da dTpa, penta e DTP são importantes porque protegem de doenças que a gente não ouve falar tanto, como a gripe, mas elas também estão presentes, o tétano é bem comum. Tanto que aqui na região teve um caso de coqueluche agora recentemente numa cidade vizinha, então, por isso é importante a gente manter as vacinações atualizadas. ”

A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Mas, após a vacinação, casos de difteria se tornaram muito raros no Brasil. Sem vacinas, essas doenças comuns no ado, podem voltar a circular. 

A imunização oferece o que os especialistas chamam de proteção coletiva, como explica o infectologista Luiz Otávio, do Centro de Testagem e Aconselhamento de Curitiba, no Paraná. “A vacinação vai muito além da proteção individual. Então, vacinar a maioria da população causa o que a gente conhece como imunidade de rebanho e com isso a gente interrompe a cadeia de transmissão das infecções, reduzindo drasticamente a quantidade de casos novos e reduzindo a quantidade de internações e óbitos. ”  

A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP com duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano (dT) a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos. 

No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização. 

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

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24/05/2025 04:00h

A campanha nacional de enfrentamento à dengue destaca que manter o corpo hidratado é uma das formas mais eficazes de evitar complicações

A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, pode evoluir rapidamente, tornando a atenção aos primeiros sinais e a adoção de cuidados básicos atitudes essenciais. A campanha nacional de enfrentamento à dengue e outras arboviroses destaca que a hidratação adequada e atendimento de um profissional de saúde oportuna são pilares fundamentais para um tratamento adequado e para evitar que a doença se agrave.

Hidratação

A hidratação oral desempenha um papel crucial no tratamento da dengue. Como explica o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Fabiano Geraldo Pimenta Junior:

"Uma das principais características dessas arboviroses é fazer o que nós chamamos de um extravasamento do plasma do sangue, e isso leva a uma série de outras complicações. Então a hidratação rápida evita que essa questão aconteça e evita, portanto, o agravamento da doença."

Essa perda de líquidos para os tecidos pode causar desidratação, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das formas graves da dengue. Manter o corpo bem hidratado — com água, sucos naturais, chás e soro caseiro — ajuda a repor os fluidos perdidos e a garantir o bom funcionamento do organismo durante a infecção.

O secretário também faz uma ressalva importante sobre a individualização da hidratação: "Isso tem uma indicação de um profissional médico ou um enfermeiro da unidade de saúde que vai orientar os quantitativos mais indicados dessa hidratação que essa pessoa tem que fazer ao longo do tempo."

Não espere a dengue se agravar

Bucar atendimento de um profissional de saúde logo nos primeiros sinais da dengue é outra medida essencial para um tratamento adequado e para evitar que a doença se agrave. Conforme orienta Fabiano Geraldo Pimenta Junior: "No primeiro momento, começou com febre, dor no corpo, dor nas articulações, conhecendo também se no seu ambiente de trabalho, se na sua vizinhança está ocorrendo dengue ou chikungunya, procure a unidade de saúde para uma primeira avaliação."

Essa avaliação permite identificar a fase da dengue, acompanhar a evolução dos sintomas e orientar sobre os cuidados necessários, incluindo a hidratação adequada. O profissional de saúde também poderá reconhecer precocemente os sinais de alarme que indicam a necessidade de um tratamento mais intensivo.

"O objetivo é tratar da maneira mais simples possível, e isso significa procurar a unidade de saúde de maneira precoce, evitando complicações, necessidades de internação hospitalar, que são evitáveis e que, muitas vezes, podem complicar outras situações da pessoa, como, por exemplo, agravamento da situação de insuficiência cardíaca, agravamento da situação de doença renal crônica. Então, os benefícios são totais", completa o secretário.

Ao surgirem os primeiros sintomas — como febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo —, não hesite em procurar a unidade de saúde mais próxima. A combinação entre hidratação adequada, sob orientação profissional, e atendimento médico precoce é fundamental para garantir uma recuperação segura e proteger a saúde.

Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.

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23/05/2025 13:00h

Desde fevereiro, todos os remédios que compõem o programa são oferecidos de forma gratuita

Desde 2023, o Brasil tem apresentado avanços na área da Saúde. Um retrato desse cenário é a oferta 100% gratuita de medicamentos que fazem parte do Programa Farmácia Popular, que ou a vigorar em fevereiro deste ano. Vale destacar que a iniciativa também incluiu a distribuição de fraldas geriátricas.

Uma das beneficiárias é a cearense Antonia Soares de Barros, aposentada, de 74 anos. Moradora de Maracanaú, ela faz uso de medicamentos para tratamento de diabetes e hipertensão há 14 anos. Na avaliação de Dona Aldenira, como é conhecida, o programa é essencial, sobretudo pelo objetivo de facilitar o o de todas as pessoas, independentemente de renda.  

“Essa iniciativa [Farmácia Popular] é uma prioridade, porque esses remédios que precisamos continuamente precisam ser tomados todos os dias. Então, é uma necessidade, tanto para quem tem baixa renda quanto para quem tem uma renda melhor”, avalia a aposentada. 

Raquel da Conceição Vieira, de 52 anos, que trabalha com serviços gerais, também conta com esse benefício. Natural do município maranhense de Caxias, e atualmente moradora de Independência, no Ceará, ela sofre de hipertensão e diabetes. Por isso, considera o programa fundamental. 

“Para mim, é bom porque não pago. A metade dos remédios que tomo tem na farmácia para vender, mas são caros. E a gente recebendo de graça é melhor. Muita gente precisa receber porque não tem condições de comprar o remédio. Se fosse preciso comprar, iria faltar dinheiro”, pontua. 

Ampliação de profissionais

Além da disponibilidade desses medicamentos, outro avanço foi registrado em relação à contratação de profissionais que atuam na área da saúde, nesse período. No Programa Mais Médicos, por exemplo, a ampliação dobrou. O número chegou a 26 mil, após ter sido reduzido para 13 mil.

Os municípios brasileiros também aram a ter cinco vezes mais ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Entre 2019 e 2022, o número de veículos entregues foi de apenas 366. Porém, desde 2023, a quantidade aumentou para 2.067.

Cirurgias eletivas

Ainda dentro do contexto da saúde, foi notado um aumento de 37% na quantidade de cirurgias eletivas realizadas em 2024, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em relação a 2022. No último ano, foram registrados mais de 14 milhões de procedimentos.

O Brasil também mostrou evolução na imunização infantil, pois conseguiu sair da lista dos países com mais crianças não vacinadas no mundo, segundo a Unicef.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (SECOM), de 2023 até agora, foram enviadas 698 milhões de doses para todos os estados – o que contribuiu, inclusive, para o país aumentar a cobertura vacinal para 15 das 16 vacinas infantis.

Campanha “O Brasil é dos Brasileiros”

Nova campanha institucional do Governo Federal apresenta elementos da cultura brasileira e linguagem digital para destacar e homenagear a diversidade, criatividade e espírito empreendedor da população do país.

A peça revela que, após dois anos de gestão do governo, o Brasil retornou ao ranking das 10 maiores economias do mundo, com avanços sociais e econômicos, além de ter atuado na redução da fome, diminuição do desemprego e elevação da renda da população.

Assista ao vídeo clicando aqui.  
 

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23/05/2025 04:30h

A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado.

A região Sudeste teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com mais de 3 mil registros. No ano anterior, foram 75. Em 2025, já foram registrados 786 casos até o começo de abril. 

A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. A coqueluche pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma. 

A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde, (SUS), recomenda a vacina dTpa para gestantes, a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. 

A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção a da mãe para o bebê, quando é vacinada com dTpa até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.  “Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são ados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.

A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na 20ª semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta - vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)) com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP (duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano a dT a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.

A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Após a vacina, o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil. 

Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no ado, podem voltar a circular.

No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização. 

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

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23/05/2025 02:22h

Nos primeiros dias, a doença pode se apresentar com diversos sinais, como: febre alta; dor de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações; manchas vermelhas na pele; moleza e enjoo.

Em 2025, o Brasil segue vigilante na luta contra a dengue. Apesar da recente queda no número de casos, segundo dados do Ministério da Saúde, reconhecer os sintomas desde o início continua sendo uma das principais formas de evitar complicações. A campanha nacional reforça: estar atento aos sinais que o corpo emite e procurar um serviço de saúde logo no surgimento dos primeiros sintomas é essencial para um tratamento adequado e para que a doença não se agrave. 
O cenário atual, marcado pelas mudanças climáticas e pela circulação de diferentes tipos do vírus, exige que a população esteja bem informada sobre como a doença se manifesta. Saber identificar os primeiros sintomas e  quais os sinais de alarme para a dengue grave  é fundamental para obter um  tratamento adequado.

Sintomas iniciais

Nos primeiros dias, a dengue pode se apresentar com diversos sinais. Fique atento a:

  • Febre alta 
  • Dor de cabeça e/ou atrás dos olhos
  • Dor nas articulações
  • Manchas vermelhas no corpo 
  • Moleza e enjoo

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Fabiano Geraldo Pimenta Junior, alerta: “Mesmo nos períodos de baixa transmissão, sempre a população que está com febre, dor no corpo, dor nas articulações, procure a unidade de saúde, porque sempre é importante pensar que pode ser um caso de dengue, de chikungunya ou de zika vírus, e a conduta é sempre indicada.”

Sinais de alarme

Em alguns casos, a dengue pode evoluir rapidamente para formas mais graves. Ao perceber qualquer um desses sinais, beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde imediatamente: 

  • Dor intenda na barriga
  • Vômitos frequentes 
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Sangramentos nas gengivas, nariz ou fezes
  • Cansaço e/ou irritabilidade
  • Dificuldade de respirar

O secretário faz um alerta especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão) e indivíduos com baixa imunidade: “Para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos, aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então isso é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente.”

A campanha do Ministério da Saúde reforça: não subestime os alertas do organismo. A demora na busca por atedimentopode aumentar o risco de agravamento e, em casos extremos, levar à morte.

Percebeu algum sintoma? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure o serviço de saúde mais próximo. O atendimento precoce é a melhor forma de garantir um tratamento adequado e evitar que a doença se agrave.

Para informações atualizadas e confiáveis sobre a dengue e outras arboviroses, e:gov.br/mosquito.

Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.

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