O Rio Grande do Sul já registrou 81 mil casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde. No período, foram registrados 34 óbitos em decorrência da doença.
Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue..
É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior. “Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”
De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em QUINZE cidades gaúchas. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.
A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.
Foi o que fez a cuidadora de idosos Rosemeri Dalemolle, de 55 anos, de Três de Maio (RS). Ela se curou da dengue e lembra do sofrimento de ter tido a doença: “Tive sintomas de muita náusea, fraqueza, enjoos e foi um período bem difícil porque tive que ficar o tempo todo de repouso, não conseguia me alimentar e foi isso.”
Atenção: febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde mais próximo.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.
O número de casos prováveis de dengue em Goiânia ultraou a marca de 21 mil em 2025, apontam os dados do Ministério da Saúde. A cidade registrou oito óbitos pela doença este ano. Estão em investigação 18 mortes por dengue.
A capital está entre os 312 municípios-alvo das ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos toda a população de Goiânia e dos municípios da região metropolitana devem manter as medidas de prevenção aos focos do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Outros municípios da região também fazem parte da lista de alvos prioritários. É o caso de Aparecida de Goiânia. A cidade registra mais de 11 mil casos prováveis e quatro mortes por causa da dengue.
A subsecretaria de Vigilância e Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, reforça a importância da adesão da população nas ações de prevenção à dengue. “Toda vez que falamos em campanha de controle, precisamos ter adesão da população. Então, para cada época do ano, temos ações diferentes. Se na chuva, o lixo é um problema, no período seco, o problema está dentro de casa: é no vaso sanitário que não é utilizado, é a caixa d'água destampada, a piscina que não é tratada. Então, a campanha e essa parte educativa é importantíssima, além, claro, das ações que são executadas pelos agentes de controle de endemias.”
Fique atento aos sintomas da dengue. Se estiver febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, beba bastante água, não tome remédio por contra própria e procure uma unidade de saúde.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca: no surgimento dos sintomas, é fundamental procurar atendimento imediatamente."As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. Mas, o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso.”
Manter-se bem hidratado é fundamental para ter uma boa recuperação e previne casos graves da doença. Além disso, nada de tomar remédio por conta própria.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136
Automedicar é perigoso e pode agravar a doença
Em meio à crescente preocupação com a dengue em todo o país, a automedicação surge como um perigo adicional — capaz de mascarar sintomas, agravar o quadro e aumentar o risco de complicações.
A campanha nacional de enfrentamento às arboviroses faz um alerta enfático: diante da suspeita de dengue, buscar orientação de um profissional de saúde é fundamental para garantir um tratamento adequado e prevenir consequências sérias.
Os sintomas iniciais da dengue — como febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos — podem levar algumas pessoas a tomarem a remédios por conta própria.
No entanto, essa prática pode ser extremamente prejudicial. Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), alerta: “A automedicação é sempre perigosa. No caso da dengue, o uso de medicamentos como o acetilsalicílico pode causar hemorragias. Por isso, é fundamental evitar esse tipo de prática.”
O uso de AAS e outros anti-inflamatórios pode aumentar o risco de sangramentos em pacientes com dengue. Além disso, a automedicação pode esconder sinais importantes e atrasar a procura por atendimento médico.
O secretário também destaca que o tratamento varia entre as arboviroses: “Febre amarela, dengue e chikungunya exigem condutas diferentes. A automedicação nesse ponto também pode levar a um agravamento da situação.”
Diante da suspeita de dengue ou de outras arboviroses, a orientação é clara: procure imediatamente uma unidade de saúde. O atendimento precoce é essencial para o diagnóstico correto e seguro. O gestor reforça: “A maioria dos casos, a unidade de saúde resolve 80%, 90% dos casos, seja com a hidratação oral, seja com orientação sobre os sintomas. Começou com febre, dor no corpo ou nas articulações, procure a unidade de saúde mais próxima.”
Não coloque sua saúde em risco tomando remédios por conta própria. Ao sentir os primeiros sintomas, busque orientação de um profissional de saúde. Informação e acompanhamento médico são as melhores formas de proteger você e sua família.
Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.
Se pode ser dengue, pode ser grave. Mas com cuidados dentro de casa, podemos evitá-la. A prevenção, aliada à atenção aos sintomas e à procura por atendimento de um profissional de saúde, é a chave para evitar complicações.
A proliferação do mosquito está diretamente relacionada à água parada em recipientes comuns. Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), esclarece: “Para que nós possamos evitar o surto de arboviroses, a sinergia das ações do Poder Público, com a visita dos agentes, com as ações intersetoriais de coleta de lixo, de continuidade de abastecimento de água, da visita domiciliar dos agentes nas casas com as orientações, seja os agentes de combate a endemias, assim como os agentes comunitários de saúde, destinar dez minutos por semana na nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, verificando se existe alguma coisa no quintal acumulando água.”
Veja cuidados simples que fazem a diferença:
• Garrafas e recipientes: Armazene com a boca para baixo
• Guarde de cabeça para baixo garrafas, potes e vasos.
• Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso.
• Coloque areia nos pratos de vasos de planta.
• Guarde pneus em locais cobertos ou descarte em borracharias.
• Amarre bem os sacos de lixo.
• Mantenha a caixa d’água, os tonéis e outros reservatórios de água limpos e bem fechados.
• Não acumule sucata e entulho.
• Limpe bem as calhas de casa e as lajes.
• Instale telas nos ralos e mantenha-os sempre limpos.
• Limpe e seque as bandejas de ar-condicionado e geladeira.
• Elimine a água acumulada nos reservatórios dos purificadores de água e das geladeiras.
• Mantenha em dia a manutenção das piscinas.
• Estique ao máximo as lonas usadas para cobrir objetos, evitando a formação de poças d’água em caso de chuva.
• Receba bem os agentes de saúde e os de endemias.
O gestor destaca a importância da esfrega na limpeza: “E por que lavar com bucha? Não é só jogar água fora do pratinho. Porque a ação de esfregar com a bucha vai eliminar os ovos do mosquito Aedes aegypti que ficam grudados ali na parede daquele prato de vaso de planta e pode ficar ali até um ano resistindo se tem um novo contato com a água ele retoma o ciclo evolutivo do mosquito.”
Além da prevenção, o Ministério da Saúde recomenda a busca por atendimento ao primeiro sinal da dengue. Fique atento! Febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, dor nas articulações, moleza e enjoo são sinais de dengue.
O secretário Fabiano Geraldo orienta: “O objetivo é tratar da maneira mais simples possível, e isso significa procurar a unidade de saúde de maneira precoce, evitando complicações, necessidades de internação hospitalar, que são evitáveis.”
Casa limpa e atendimento rápido: essa é a fórmula para vencer a dengue.
Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.
A dengue pode evoluir para formas graves que exigem atenção médica urgente. A campanha nacional de enfrentamento à dengue e outras arboviroses intensifica o alerta para os sinais que indicam que a doença está se agravando e reforça a importância de procurar imediatamente uma unidade de saúde para evitar hospitalizações e, principalmente, reduzir o risco de óbito. Reconhecer esses sinais é crucial para uma intervenção rápida e eficaz.
A progressão da dengue para um quadro grave pode ser silenciosa nos primeiros dias, mas alguns sintomas demandam atenção imediata.
Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), destaca os principais sinais de alerta: "Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tonteiras, queda de pressão, que a pessoa percebe que está acontecendo alguma coisa, que ela teve uma alteração da pressão. Isso é, se for sábado, se for domingo, se for à noite, não esperar a unidade de saúde, abrir na segunda-feira, é procurar uma emergência."
Sinais de alerta da dengue grave:
O secretário adjunto também enfatiza a vulnerabilidade de alguns grupos: "A gente chama a atenção, para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos. Para aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então, é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente."
Ao identificar qualquer um desses sinais de alerta, a recomendação é clara: não espere e procure imediatamente um serviço de urgência, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou um hospital. O tempo é um fator fundamental para evitar complicações graves e aumentar as chances de recuperação.
A busca por atendimento médico já nos primeiros sintomas da dengue também é essencial para tratamento adequado e para evitar que a doença evolua para formas graves. Conforme orienta Fabiano Pimenta: "Ao sentir febre, dor no corpo ou nas articulações, procure a unidade de saúde para uma primeira avaliação."
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A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, pode evoluir rapidamente, tornando a atenção aos primeiros sinais e a adoção de cuidados básicos atitudes essenciais. A campanha nacional de enfrentamento à dengue e outras arboviroses destaca que a hidratação adequada e atendimento de um profissional de saúde oportuna são pilares fundamentais para um tratamento adequado e para evitar que a doença se agrave.
Hidratação
A hidratação oral desempenha um papel crucial no tratamento da dengue. Como explica o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Fabiano Geraldo Pimenta Junior:
"Uma das principais características dessas arboviroses é fazer o que nós chamamos de um extravasamento do plasma do sangue, e isso leva a uma série de outras complicações. Então a hidratação rápida evita que essa questão aconteça e evita, portanto, o agravamento da doença."
Essa perda de líquidos para os tecidos pode causar desidratação, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das formas graves da dengue. Manter o corpo bem hidratado — com água, sucos naturais, chás e soro caseiro — ajuda a repor os fluidos perdidos e a garantir o bom funcionamento do organismo durante a infecção.
O secretário também faz uma ressalva importante sobre a individualização da hidratação: "Isso tem uma indicação de um profissional médico ou um enfermeiro da unidade de saúde que vai orientar os quantitativos mais indicados dessa hidratação que essa pessoa tem que fazer ao longo do tempo."
Não espere a dengue se agravar
Bucar atendimento de um profissional de saúde logo nos primeiros sinais da dengue é outra medida essencial para um tratamento adequado e para evitar que a doença se agrave. Conforme orienta Fabiano Geraldo Pimenta Junior: "No primeiro momento, começou com febre, dor no corpo, dor nas articulações, conhecendo também se no seu ambiente de trabalho, se na sua vizinhança está ocorrendo dengue ou chikungunya, procure a unidade de saúde para uma primeira avaliação."
Essa avaliação permite identificar a fase da dengue, acompanhar a evolução dos sintomas e orientar sobre os cuidados necessários, incluindo a hidratação adequada. O profissional de saúde também poderá reconhecer precocemente os sinais de alarme que indicam a necessidade de um tratamento mais intensivo.
"O objetivo é tratar da maneira mais simples possível, e isso significa procurar a unidade de saúde de maneira precoce, evitando complicações, necessidades de internação hospitalar, que são evitáveis e que, muitas vezes, podem complicar outras situações da pessoa, como, por exemplo, agravamento da situação de insuficiência cardíaca, agravamento da situação de doença renal crônica. Então, os benefícios são totais", completa o secretário.
Ao surgirem os primeiros sintomas — como febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo —, não hesite em procurar a unidade de saúde mais próxima. A combinação entre hidratação adequada, sob orientação profissional, e atendimento médico precoce é fundamental para garantir uma recuperação segura e proteger a saúde.
Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.
Em 2025, o Brasil segue vigilante na luta contra a dengue. Apesar da recente queda no número de casos, segundo dados do Ministério da Saúde, reconhecer os sintomas desde o início continua sendo uma das principais formas de evitar complicações. A campanha nacional reforça: estar atento aos sinais que o corpo emite e procurar um serviço de saúde logo no surgimento dos primeiros sintomas é essencial para um tratamento adequado e para que a doença não se agrave.
O cenário atual, marcado pelas mudanças climáticas e pela circulação de diferentes tipos do vírus, exige que a população esteja bem informada sobre como a doença se manifesta. Saber identificar os primeiros sintomas e quais os sinais de alarme para a dengue grave é fundamental para obter um tratamento adequado.
Sintomas iniciais
Nos primeiros dias, a dengue pode se apresentar com diversos sinais. Fique atento a:
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Fabiano Geraldo Pimenta Junior, alerta: “Mesmo nos períodos de baixa transmissão, sempre a população que está com febre, dor no corpo, dor nas articulações, procure a unidade de saúde, porque sempre é importante pensar que pode ser um caso de dengue, de chikungunya ou de zika vírus, e a conduta é sempre indicada.”
Sinais de alarme
Em alguns casos, a dengue pode evoluir rapidamente para formas mais graves. Ao perceber qualquer um desses sinais, beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde imediatamente:
O secretário faz um alerta especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão) e indivíduos com baixa imunidade: “Para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos, aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então isso é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente.”
A campanha do Ministério da Saúde reforça: não subestime os alertas do organismo. A demora na busca por atedimentopode aumentar o risco de agravamento e, em casos extremos, levar à morte.
Percebeu algum sintoma? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure o serviço de saúde mais próximo. O atendimento precoce é a melhor forma de garantir um tratamento adequado e evitar que a doença se agrave.
Para informações atualizadas e confiáveis sobre a dengue e outras arboviroses, e:gov.br/mosquito.
Para mais informações, e gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.
Até a 19ª Semana Epidemiológica — de janeiro a 10 de maio de 2025 — a cidade de São Paulo registrou quase 49,9 mil casos prováveis de dengue, informa o de Arboviroses do Ministério da Saúde. O número representa uma redução de quase 90% em relação ao mesmo período do ano ado, quando mais de 471 mil paulistanos já tinham sido infectados pela doença.
Os dados mostram que os óbitos também diminuíram. Àquela altura, 400 mortes em decorrência da dengue haviam sido notificadas, ante 10 este ano, uma redução superior a 97%.
Apesar da queda no comparativo, a cidade está entre os 312 municípios-alvo das novas ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos quais os agentes de saúde e a população paulistana devem manter as medidas de prevenção ao aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
É o que destaca o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Junior. “Para que nós possamos evitar o surto de arboviroses, [é necessária] a sinergia das ações do poder público, com as ações intersetoriais de coberta de lixo, de abastecimento de água, da visita domiciliar dos agentes com as orientações, além de a população destinar dez minutos por semana na nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, verificando se existe alguma coisa acumulando água”, orienta.
A ampliação das ações prioritárias de enfrentamento à dengue para 312 municípios brasileiros teve como principal critério a escolha de localidades com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão.
Outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo também fazem parte da lista. É o caso de Diadema. Com cerca de 400 mil habitantes, o município registra 4,7 mil ocorrências prováveis e duas mortes por causa da dengue. No mesmo período do ano ado, haviam sido registrados 7,7 mil casos prováveis e 10 óbitos.
São Caetano do Sul, por sua vez, viu o número de casos prováveis cair de 6,3 mil, no ano ado, para 764, este ano – no recorte até a 19ª Semana Epidemiológica. Os óbitos também diminuíram: de três para nenhum.
Já o município de Mauá, cuja população é de cerca de 380 mil pessoas, notificou 1,3 mil casos prováveis e nenhuma morte pela doença em 2025.
O Ministério da Saúde lembra que a dengue tem como principais sintomas febre alta — entre 39º C e 40º C —, dores de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações; manchas vermelhas na pele; além de moleza e enjoo.
Ao sentir algum desses sintomas, procure uma Unidade de Saúde imediatamente e evite possíveis internações. O tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave ou leve à morte.
"As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. A chikungunya já apresenta uma dor mais intensa nas articulações, mas o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso”, afirma Fabiano Geraldo Pimenta Junior.
Fique atento! Dor intensa na barriga e contínua, vômitos persistentes, sangramento no nariz ou gengiva, tontura e cansaço são sinais de alarme da dengue.
Pessoas com dengue grave, por sua vez, costumam apresentar sangramento intenso, queda de pressão e desmaio, dificuldade para respirar, confusão mental, agitação e desorientação. Caso sinta algum desses sintomas, o Ministério da Saúde adverte: procure uma Unidade de Saúde imediatamente.
Fabiano explica que uma das principais características das arboviroses, como é o caso da dengue, é o extravasamento do plasma do sangue, ou seja, que sai dos vasos em direção aos tecidos, o que pode levar a uma série de outras complicações. Por isso, manter-se hidratado também ajuda na recuperação e previne casos graves da doença.
A quantidade de água e outros líquidos a ser ingerida vai variar de pessoa para pessoa, e depende de orientação médica, explica o secretário, mas o que não muda é a necessidade de hidratação constante.
Não tomar remédio por conta própria é outra dica importante das autoridades de saúde para as pessoas que estiverem com sintomas de dengue. Tomar remédio por conta própria, pode, na verdade, atrapalhar a recuperação do paciente, levando a complicações que teriam sido evitadas com a simples orientação de um profissional de saúde.
“Uma pessoa que está com dengue e faz uso, por exemplo, de ácido acetilsalicílico, que muitas pessoas tomam para o tratamento de doenças cardíacas, e aumenta a ingestão desse medicamento, pode propiciar, por exemplo, hemorragias, que é um dos fatores relacionados à dengue. A automedicação tem que ser evitada”, orienta Fabiano Geraldo.
Embora bastante conhecidas da população, as medidas de prevenção ao aedes aegypti continuam fundamentais para evitar a proliferação da doença.
Confira algumas dicas para eliminar os criadouros do mosquito.
• Guarde de cabeça para baixo potes e vasos;
• Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso;
• Coloque areia nos pratos de vasos de planta;
• Guarde pneus em locais abertos ou descarte em borracharias;
• Mantenha a caixa d’água, os tonéis ou outros reservatórios de água limpos e bem fechados;
• Não acumule sucata e entulho;
• Limpe bem as calhas de casa e lajes.
No ano ado, o Brasil registrou 6,6 milhões casos suspeitos de dengue, 6.239 óbitos confirmados e 455 em investigação. Entre as principais causas para o avanço da doença estavam anomalias nos padrões de temperatura e chuvas, decorrentes dos impactos do fenômeno climático El Niño e da ação humana sobre o meio ambiente, aponta o Ministério da Saúde. Além do Brasil, diversos países, especialmente das Américas, viram o número de casos subir.
Nos dois primeiros meses de 2025, o número de casos no país caiu quase 72%, frente ao mesmo período do ano ado. Embora isso demonstre que as medidas de enfrentamento adotadas pelas autoridades de saúde federais, estaduais e municipais surtiram efeito, o Ministério da Saúde alerta que é necessário dar continuidade às medidas de enfrentamento à doença.
Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses (COE-Dengue), o Ministério da Saúde intensificou as ações para conter o avanço das arboviroses.
Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença; distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor o a laboratórios; expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025; reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas; e mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção, estão entre as iniciativas adotadas.
Para mais informações, e o site gov.br/mosquito.
O número de casos prováveis de dengue no estado de São Paulo caiu de 1.585.709, no ano ado, para pouco mais de 721.519 mil, este ano, apontam os dados do Ministério da Saúde até a 19ª Semana Epidemiológica — de janeiro a 10 de maio. A quantidade de óbitos também caiu: de 1.590 para 607.
No entanto, a redução dos casos de dengue não é motivo para que gestores, agentes de saúde e a população paulista baixem a guarda no enfrentamento ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, lembra que o enfrentamento efetivo às arboviroses depende do trabalho conjunto do poder público e da população.
“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, mantendo a ação dos agentes, visitando as casas, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias”, diz.
De acordo com o de Monitoramento de Arboviroses, São Paulo lidera o ranking nacional de incidência de casos prováveis de dengue, com 1.569,4 casos prováveis a cada 100 mil habitantes, e de casos graves e com sinais de alarme, com 13.413 registros.
Não à toa, é o estado que tem o maior número de municípios-alvo das novas ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Dos 312 municípios brasileiros escolhidos pela pasta, 114 estão em São Paulo.
O Ministério da Saúde decidiu ampliar as ações prioritárias de enfrentamento à dengue para 312 municípios brasileiros porque essas localidades registram alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão.
Em São Paulo, três microrregiões concentram a maior parte de municípios-alvo das ações prioritárias. A microrregião de Campinas tem 10 cidades com alta transmissão ou número de casos em ascensão. É o caso, por exemplo, do município de Campinas, que registra mais de 31 mil casos prováveis e três mortes pela dengue.
Integrante da mesma microrregião, Sumaré contabiliza 4,8 mil casos prováveis e 9 mortes por dengue, enquanto o município de Americana soma 8,3 mil ocorrências prováveis e 25 óbitos.
Já a Região Metropolitana de São Paulo conta com sete municípios priorizados pelo Ministério da Saúde. A capital paulista registra 49,9 mil casos prováveis e 10 mortes por dengue, em 2025. A situação em São Bernardo do Campo também exige atenção, pois o município contabiliza mais de 2,5 mil ocorrências.
A microrregião de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, também sofre com o avanço da doença. Sete municípios têm alta transmissão ou número de casos em ascensão. A própria cidade de Osasco contabiliza 6,9 mil casos prováveis e três mortes pela dengue.
Na região sudoeste paulista, Sorocaba já registrou, até a semana epidemiológica 19 deste ano, 10,7 mil casos prováveis, com 9 óbitos confirmados em decorrência da dengue. Diante do cenário na cidade, a família do engenheiro civil Jean Carlos Sanches, de 27 anos, tem se prevenido para evitar os focos do mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, dentro de casa. "Na nossa casa, tomamos alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito da dengue, principalmente na parte das plantas. Não utilizamos mais aquele pratinho que costuma acumular água, as garrafas quando precisam ser armazenadas por algum período, até serem destinadas ou descartadas, são guardadas viradas para baixo. Não costumamos deixar recipientes que possam acumular água, principalmente neste momento que está tendo uma epidemia de dengue na região", relata o morador de Sorocaba.
O Ministério da Saúde lembra que a dengue tem como principais sintomas febre alta — entre 39º C e 40º C —, dores de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações; manchas vermelhas na pele; além de moleza e enjoo.
Ao sentir algum desses sintomas, procure uma unidade de saúde imediatamente e evite possíveis internações. O tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave ou leve à morte.
"Começou a sentir febre, dor no corpo, dor nas articulações, conhecendo também se no seu ambiente de trabalho ou na sua vizinhança está ocorrendo dengue ou chikungunya, procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) para uma primeira avaliação. Ir à UBS resolve até 90% dos casos”, afirma Fabiano Geraldo Pimenta Junior.
Fique atento! Dor intensa na barriga vômitos persistentes, sangramento no nariz ou gengiva, tontura e cansaço são sinais de alarme da dengue.
Pessoas com dengue grave, por sua vez, costumam apresentar sangramento intenso, queda de pressão e desmaio, dificuldade para respirar, confusão mental, agitação e desorientação. Caso sinta algum desses sintomas, o Ministério da Saúde adverte: Procure uma Unidade de Saúde imediatamente.
Fabiano explica que uma das principais características das arboviroses, como é o caso da dengue, é o extravasamento do plasma do sangue, ou seja, que sai dos vasos em direção aos tecidos, o que pode levar a uma série de outras complicações. Por isso, manter-se hidratado também ajuda na recuperação e previne casos graves da doença.
A quantidade de água e outros líquidos a ser ingerida vai variar de pessoa para pessoa, e depende de orientação médica, explica o secretário, mas o que não muda é a necessidade de hidratação constante.
Não tomar remédio por conta própria é outra dica importante das autoridades de saúde para as pessoas que estiverem com sintomas de dengue. Tomar remédio por conta própria, pode, na verdade, atrapalhar a recuperação do paciente, levando a complicações que teriam sido evitadas com a simples orientação de um profissional de saúde.
“Uma pessoa que está com dengue e faz uso, por exemplo, de ácido acetilsalicílico, que muitas pessoas tomam para o tratamento de doenças cardíacas, e aumenta a ingestão desse medicamento, pode propiciar, por exemplo, hemorragias, que é um dos fatores relacionados à dengue. A automedicação tem que ser evitada”, orienta Fabiano Geraldo.
Embora bastante conhecidas da população, as medidas de prevenção ao aedes aegypti continuam fundamentais para evitar a proliferação da doença.
Confira algumas dicas para eliminar os criadouros dodo mosquito.
• Guarde de cabeça para baixo potes e vasos;
• Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso;
• Coloque areia nos pratos de vasos de planta;
• Guarde pneus em locais abertos ou descarte em borracharias;
• Mantenha a caixa d’água, os tonéis ou outros reservatórios de água limpos e bem fechados;
• Não acumule sucata e entulho;
• Limpe bem as calhas de casa e lajes.
No ano ado, o Brasil registrou 6,6 milhões casos suspeitos de dengue, 6.239 óbitos confirmados e 455 em investigação. Entre as principais causas para o avanço da doença estavam anormalidades nos padrões de temperatura e chuvas, decorrentes dos impactos do fenômeno climático El Niño e da ação humana sobre o meio ambiente, aponta o Ministério da Saúde. Além do Brasil, diversos países, especialmente das Américas, viram o número de casos subir.
Nos dois primeiros meses de 2025, o número de casos no país caiu quase 72%, frente ao mesmo período do ano ado. Embora isso demonstre que as medidas de enfrentamento adotadas pelas autoridades de saúde federais, estaduais e municipais surtiram efeito, o Ministério da Saúde alerta que é necessário dar continuidade às medidas de enfrentamento à doença.
Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses (COE-Dengue), o Ministério da Saúde intensificou as ações para conter o avanço das arboviroses.
Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença; distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor o a laboratórios; expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025; reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas; e mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção, estão entre as iniciativas adotadas.
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O Ministério da Saúde anunciou a implementação de novas ações de enfrentamento à dengue. O apoio é destinado a estados e municípios em situações mais críticas, com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão e mais de 100 mil habitantes. O foco inicial abrange 80 cidades prioritárias para ações de controle da dengue.
Conforme a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, a ideia é reduzir os casos graves e os óbitos por dengue. Entre as ações planejadas pela Pasta está, por exemplo, mobilizar a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para reorganizar a rede assistencial dos municípios selecionados.
Segundo o MS, no primeiro momento, a Força Nacional do SUS estará preparada para atender os municípios da lista com até 150 centros de hidratação de até 100 leitos cada, com um investimento de até R$ 300 milhões.
Tais espaços se destinam ao acolhimento e à hidratação, seja oral ou venosa, de pacientes com dengue, para evitar agravamentos e internações.
Os centros de hidratação podem ser instalados em UBS ou UPA, em espaços adaptáveis, como auditórios, bibliotecas, refeitórios ou em estruturas temporárias, como tendas, contêineres e galpões.
A Força Nacional do SUS já realizou mais de 3,6 mil atendimentos em São José do Rio Preto (SP), município que lidera o ranking de maior número de casos da doença – sendo 43.731. As cidades de Santarém (PA), Amapá, Macapá e Santana (AP), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cuiabá e Várzea Grande (MT), Breves (PA) e Viamão (RS) também receberam missões.
Os 80 municípios prioritários também receberão apoio do Ministério da Saúde para planejar estratégias de expansão da cobertura vacinal, com ações como busca ativa de não vacinados, monitoramento dos estoques e garantia do abastecimento.
Das 80 localidades, 16 cidades arão a ofertar a vacina da dengue pela primeira vez, sendo: Itaituba (PA), Botucatu (SP), Loanda (PR), Conchas (SP), Promissão (SP), Querência do Norte (PR), Mirandópolis (SP), Cruzeiro do Sul (AC), Curitiba (PR), Espírito Santo do Pinhal (SP), Monte Santo (BA), Rancharia (SP), Lins (SP), Redenção (PA), Santa Cruz de Monte Castelo (PR) e Novo Progresso (PA).
Outra ação para o controle do mosquito será a distribuição por parte do Ministério da Saúde de 1.260 equipamentos de ultra baixo volume para bloqueio de surtos (UBV) portáteis até o fim de abril. A ferramenta permite maior alcance no interior dos domicílios e supera barreiras físicas, como muros e paredes.
Dos 80 municípios prioritários, 55 são de São Paulo, 14 do Paraná e 11 dos estados da Bahia, Goiás, Rio Grande do Norte, Acre e Pará. Do total de casos no Brasil, 73% estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e Paraná – estados que também concentram 86% dos óbitos. Segundo o MS, a lista estará revisada constantemente para incluir mais cidades, se necessário.
Confira a lista completa de municípios:
O Brasil já registrou 936.135 casos prováveis de dengue em 2025 e 599 óbitos pela doença. Desses, 548.730 registros foram feitos apenas em São Paulo. O estado paulista também lidera em número de mortes por dengue, com 435 confirmações. Os dados são do de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado dia 11 de abril.
Em 2025 os casos podem superar os do ano ado, conforme nota técnica publicada pela Saúde no início de janeiro. O documento aponta que este ano o Brasil pode ter uma incidência elevada de casos de arboviroses acima do observado em 2024. As modelagens preditivas do ministério apontam para uma elevação de incidência de casos de arboviroses em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Confira algumas ações indicadas para o controle da proliferação do mosquito transmissor.
Eliminar focos de água parada;
Utilizar repelentes;