O dólar comercial caiu 0,65% nesta terça-feira (3), fechando a R$ 5,63, com impacto direto das sinalizações do governo federal de que deve revisar o decreto que aumentou o IOF. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicaram que novas medidas fiscais estão sendo discutidas com o Congresso como alternativas à medida criticada, o que foi bem recebido pelo mercado e ajudou a fortalecer o real.
No cenário externo, a moeda americana também perdeu força após declarações do presidente dos EUA Donald Trump sobre dobrar tarifas sobre aço e alumínio, reacendendo temores de uma guerra comercial com a China. A perspectiva de impactos negativos na economia norte-americana levou investidores a abandonar ativos em dólar, contribuindo para o movimento de desvalorização global da moeda.
Sob influência das ameaças de Trump em taxar mais importações, moeda americana cai em todo o mundo
O dólar começa esta terça-feira (3) em queda de 0,81%, cotado a R$ 5,67, refletindo uma desvalorização global da moeda norte-americana. O movimento foi desencadeado por preocupações com a política comercial dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump anunciar, na sexta-feira, planos para dobrar as tarifas sobre importações de aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de 4 de junho.
No Brasil, a queda do dólar foi limitada por incertezas fiscais internas. Desde o anúncio, em 22 de maio, de aumentos em várias alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para cumprir a meta fiscal do ano, os ativos brasileiros vêm sendo pressionados, mesmo após o governo ter voltado atrás em algumas medidas. O Congresso tem criticado as mudanças relacionadas ao IOF e a desarticulação política do governo com o Legislativo tem sido mal recebida pelo mercado. Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou esperar solucionar nesta semana a questão das mudanças no IOF, combinadas com medidas estruturais para equacionar a questão fiscal.
O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,43
O dólar fechou a última sessão em queda de 0,50%, a R$ 5,66.
O resultado foi registrado em meio à reação de investidores sobre notícias acerca de medidas tarifárias anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No dia anterior, o Tribunal de Comércio Internacional do país norte-americano suspendeu as tarifas impostas por Trump, o que pesou sobre a divisa e foi o principal fator para sua desvalorização a nível mundial.
Porém, o mercado ou a notar que a informação adicionava ainda mais dúvidas sobre o futuro da economia dos Estados Unidos.
Próximo ao fim das negociações, a medida foi suspensa temporariamente e o "tarifaço" foi restabelecido naquele país.
O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,43.
Os dados são da Companhia Morningstar,
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) encerrou o último pregão em queda de 0,25%, a 138.534 pontos.
A cotação foi registrada em meio à reação de investidores à divulgação de dados do mercado de trabalho, que mostraram uma taxa de desemprego significativamente baixa.
Na sessão, as maiores quedas foram de ações da PDG Real e da Infracom, com quedas de 18,60% e 12,50%, respectivamente.
Já as maiores altas foram de ações da Ambipar e da Automob, com respectivas elevações de 18,50% e 11,83%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 18 bilhões.
Os dados podem ser consultados no site da B3.
Bolsa brasileira inicia sessão em baixa de 0,47%, aos 138,8 pontos
O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (28) em queda de 0,47%, após três altas seguidas. No cenário externo, a cautela dos investidores diante da ata do Federal Reserve, que trouxe poucas novidades sobre os juros nos Estados Unidos, e a expectativa pelos resultados da Nvidia deixaram as bolsas de Nova York no vermelho, sem força para impulsionar o mercado brasileiro. No Brasil, o ime em torno do IOF também pesou: o governo cogita bloquear R$ 33 bilhões no orçamento e resgatar R$ 1,4 bilhão de fundos públicos, o que gerou ainda mais incertezas.
Além disso, o mercado reagiu ao aumento da dívida pública federal, que chegou a R$ 7,6 trilhões em abril, e à abertura de 257 mil vagas formais de trabalho no mês. No pregão, o destaque negativo foi a Azul, que anunciou pedido de recuperação judicial nos EUA e viu suas ações caírem 3,74%. Vale e Petrobras também recuaram, assim como Banco do Brasil, que perdeu quase 2%. Mesmo com a alta do Bradesco, o Ibovespa não conseguiu se recuperar.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
Ainda em duvida sobre manutenção do reajuste do IOF, moeda americana sobe 0,87%
O dólar começa esta quinta-feira (29) em alta de 0,87%, cotado a R$ 5,69. A alta foi impulsionada por dois fatores principais: o fortalecimento da moeda norte-americana no exterior e a cautela dos investidores diante das incertezas sobre as mudanças no IOF no Brasil. A preocupação com o impacto fiscal da decisão do governo de recuar no aumento do imposto gerou desconfiança no mercado, contribuindo para a pressão sobre o câmbio.
No entanto, parte dessa tensão diminuiu no meio da tarde, quando a agência Reuters divulgou que o governo pretende compensar a perda de arrecadação com o resgate de R$ 1,4 bilhão de dois fundos garantidores. A medida acalmou um pouco os ânimos, fazendo o dólar recuar temporariamente para abaixo de R$ 5,70 e as taxas de juros caírem. Ainda assim, o clima de incerteza permaneceu, mantendo o dólar em alta no fechamento.
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) concluiu a última sessão em alta de 1,02%, a 139.541 pontos.
O resultado veio em meio ao sentimento positivo provocado pela leitura do IPCA-15, que mostrou uma desaceleração na inflação neste mês.
No pregão, as ações com maiores altas foram da Fertilizantes Heringer, com alta de 32,03%; e da PDG Real, com salto de 20,51%.
Já as maiores baixas foram de ações da COPEL PNA e da WETZEL, com recuos de 8,78% e 8,44%, respectivamente.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 23 bilhões.
Os dados podem ser consultados no site da B3.
O dólar fechou o último pregão em queda de 0,53%, cotado a R$ 5,64.
O resultado veio em meio ao sentimento positivo provocado pela leitura do IPCA-15, que mostrou uma desaceleração na inflação neste mês.
Além disso, para analistas do mercado financeiro, o principal diferencial de juros entre o Brasil e boa parte de outros países continua atraindo o capital estrangeiro para o país.
Mesmo com um ciclo de alta abaixo do esperado para a Selic, as taxas continuam elevadas no Brasil. Esse cenário, porém, atrai investidores de outras nações.
Já o euro fechou em torno de R$ 6,38.
Os dados são da Companhia Morningstar.
IOF em xeque no Brasil e feriado nos EUA reduzem liquidez da moeda, que sobe 0,50%
O dólar começa esta terça-feira (27) em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,67. A liquidez reduzida nos mercados internacionais, por conta dos feriados do Memorial Day nos Estados Unidos e bancário no Reino Unido, diminuiu o volume de negociações globais. Com menos investidores estrangeiros operando, o mercado brasileiro ficou mais sensível a oscilações, o que favoreceu a valorização da moeda americana.
No Brasil, pesaram ainda as incertezas fiscais relacionadas ao IOF. Na semana ada, o governo federal anunciou aumentos no imposto, mas recuou em parte das medidas após repercussão negativa. Esta instabilidade nas decisões econômicas aumentou a cautela dos investidores e também contribuiu para a pressão de alta sobre o dólar.
Ao longo da sessão, a divisa chegou a valer R$ 5,74
O dólar fechou a última sessão em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,64.
Ao longo da sessão, a divisa chegou a valer R$ 5,74, mas ou a cair com recuo do governo sobre Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
A equipe econômica do governo Lula havia anunciado, na quinta-feira (22), um aumento do imposto em transações cambiais. Porém, não seguiu com a medida.
Para analistas do mercado financeiro, a utilização do IOF como medida arrecadatória afetou o humor dos investidores.
Já o euro fechou em torno de R$ 6,41.
Os dados são da Companhia Morningstar.