
LOC.: Após dois anos, o carnaval volta a acontecer sem as restrições impostas pela pandemia de Covid-19. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo estima que o Carnaval 2023 vai movimentar mais de 8 bilhões de reais, com destaque para bares e restaurantes, transporte de ageiros e serviços de hotelaria e hospedagem.
A expectativa da Infraero é que os aeroportos de sua rede recebam cerca de 838 mil ageiros entre os dias 17 e 23 de fevereiro. Um aumento de 70% em relação ao ano ado. A diretora Jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e especialista em direito do consumidor, Renata Abalém, destaca que o atraso de voos é a principal reclamação de ageiros aéreos e detalha quais direitos tem o consumidor nestes casos.
TÉC./SONORA: Renata Abalém, Diretora Jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (IDC) e especialista em direito do consumidor
“A partir de uma hora de atraso, a companhia é obrigada a oferecer e de comunicação como internet e telefone. A partir de duas horas, a companhia aérea é obrigada a fornecer alimentação e se o atraso for de quatro horas, as companhias aéreas devem oferecer, além de alimentação, internet ou telefone, uma assistência material, a reacomodação, reembolso integral da agem se o consumidor quiser ou a execução do serviço por outra modalidade de transporte.”
LOC.: De acordo com a especialista, caso o atraso seja superior a quatro horas, a empresa deve também oferecer hospedagem aos ageiros, se houver pernoite no aeroporto. Transporte de ida e volta para o local onde o consumidor vai ficar hospedado também fica a cargo da companhia. Quando o atraso ocorrer na cidade onde o ageiro mora, a empresa oferece apenas o transporte para a residência e de lá para o aeroporto.
A Infraero recomenda que os viajantes cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de 1hora e meia, para voos nacionais; e 3 horas, para voos internacionais.
Reportagem, Fernando Alves