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Brasil Mineral

04/06/2025 20:15h

ABAL defende visão estratégica para reposicionar o Brasil na nova geografia da cadeia global do alumínio, com base em suas vantagens competitivas estruturais.

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) mostrou-se preocupada com os efeitos que podem ocorrer depois do recente anúncio do Governo dos Estados Unidos em aumentar de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos de alumínio, com base na Seção 232 do Trade Expansion Act, além de alertar para riscos da nova escalada tarifária dos Estados Unidos sobre alumínio. A associação defende resposta estratégica e calibrada, pois a medida americana gera incertezas e reforça necessidade de defesa comercial e visão de longo prazo para reposicionar o Brasil nas cadeias globais.

O decreto do Governo americano publicado em 2 de junho de 2025 determina a aplicação global da tarifa, sem distinção de países, com exceção temporária ao Reino Unido. A tarifa para o Reino Unido permanece em 25% até, pelo menos, 9 de julho de 2025, enquanto os dois países finalizam os termos de um acordo bilateral assinado recentemente.

A medida ocorre em um contexto de crescente instabilidade nos mercados internacionais, marcado por disputas comerciais, reestruturações geopolíticas e desafios sistêmicos para a indústria de base em todo o mundo. Mais do que uma decisão isolada, o anúncio reflete uma nova realidade global, na qual a volatilidade se torna uma constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas.

Para a ABAL, é necessário um duplo movimento: por um lado, cautela e calibração na adoção de medidas emergenciais de mitigação — como o fortalecimento dos instrumentos de defesa comercial e ajustes tarifários para coibir práticas desleais e desvios de comércio; por outro, visão estratégica para reposicionar o Brasil na nova geografia da cadeia global do alumínio, com base em suas vantagens competitivas estruturais. “Estamos diante de um cenário em que medidas protecionistas am a conviver com agendas industriais mais coordenadas. Neste ambiente, proteger apenas um elo da cadeia é insuficiente se o país continua vulnerável na produção dos insumos que a sustentam”, diz a nota da ABAL.

Atualmente, o Brasil dispõe de ativos únicos para responder a essa nova realidade, por ter a 4ª maior reserva de bauxita, a 3ª maior produção global de alumina e uma cadeia produtiva verticalizada, com alta taxa de reciclagem e investimentos crescentes em energia limpa. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos Estados Unidos tenha o DNA brasileiro. Em 2024, os Estados Unidos absorveram 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, com destaque para chapas e folhas. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos EUA tenha, em seu DNA, insumos brasileiros — uma complementaridade produtiva que deveria ser considerada em qualquer análise de impacto ou negociação bilateral.

A ABAL reforça ainda importância de o Brasil evitar decisões fragmentadas ou setoriais, e construir, com base técnica e visão de longo prazo, uma estratégia nacional para fortalecer sua soberania industrial. O verdadeiro ganho está em consolidar uma cadeia resiliente, menos exposta às oscilações externas e capaz de transformar recursos em valor agregado para o país. A entidade segue dialogando com o governo brasileiro e autoridades internacionais para assegurar condições justas de competição e garantir o reconhecimento do papel estratégico do alumínio nacional na economia de baixo carbono.

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03/06/2025 21:45h

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) concluiu e entregou o Mapa de Prospectividade para Tungstênio em Skarns da área de Currais Novos–Santa Luzia, um importante instrumento de apoio à mineração na região. O objetivo do mapa é indicar áreas com alto potencial para a ocorrência de mineralizações de tungstênio, especialmente associadas a rochas do tipo skarn. O estudo foi realizado a partir da integração de dados geológicos, geoquímicos e geofísicos, que, juntos, permitiram identificar ambientes favoráveis à formação de depósitos desse metal estratégico.

Além do tungstênio, o levantamento identificou a presença de molibdênio e cobre, encontrados, respectivamente, na forma dos minerais molibdenita e calcopirita, associados aos skarns. Entretanto, até o momento, essas ocorrências não possuem relevância econômica. O mapeamento confirma o potencial nas proximidades dos depósitos já conhecidos, mas também destaca zonas pouco exploradas. Os resultados são fundamentais para orientar tanto empresas quanto investidores interessados no setor mineral, além de fortalecer a economia local com a possibilidade de novas frentes de exploração.

O mapa reforça a vocação mineral da região, onde a exploração de tungstênio ocorre desde a década de 1940. O trabalho confirmou o potencial das mineralizações conhecidas e, de forma inédita, identificou novas áreas com altos e muito altos índices de prospectividade, ampliando as possibilidades de descoberta de novos depósitos. O conhecimento é importante pois pode contribuir diretamente para a extensão da vida útil das minas em operação na Província Mineral do Seridó, que abrange parte dos municípios dos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Entre os principais resultados do levantamento, destaca-se a identificação de áreas com elevado potencial para tungstênio que, até então, possuíam poucos ou nenhum registro de mineralizações conhecidas. Isso abre caminho para futuras campanhas de prospecção e exploração mineral na região.

A área de Currais Novos–Santa Luzia é considerada uma das mais importantes para o tungstênio no Brasil, concentrando três dos principais depósitos brasileiros: Brejuí, Boca de Lage e Barra Verde. A prospecção na região começou na década de 1940, impulsionada pela demanda da Segunda Guerra Mundial, quando os primeiros grandes depósitos foram descobertos. Desde então, a produção, baseada na extração do mineral scheelita, tem sido praticamente contínua, gerando emprego, renda e divisas para os municípios e estados produtores.

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02/06/2025 21:30h

Segundo ANM, nova plataforma é estratégica para o fortalecimento institucional da agência e do setor mineral brasileiro.

O Serpro e a Agência Nacional de Mineração (ANM), lançaram, dia 29 de maio, a Plataforma Nacional de Gestão de Recursos Minerais, um ambiente que vai permitir o monitoramento em tempo real da produção mineral brasileira. As primeiras entregas já irão impactar positivamente na Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que chegou a alcançar R$7,4 bilhões em 2024. "Trata-se de uma iniciativa pioneira que traz ao órgão regulador informações em tempo real desde a saída do minério da mineradora até o seu destino final", avalia Caio Seabra, diretor na Agência Nacional de Mineração (ANM). “Isso proporciona maior segurança na distribuição da CFEM aos municípios produtores e afetados, além de oferecer previsibilidade de arrecadação no mês corrente", complementa.

O diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, afirma que a nova plataforma é estratégica para o fortalecimento institucional da agência e do setor mineral brasileiro. “Estamos diante de uma transformação histórica. A Plataforma permite ao Estado enxergar em tempo real o caminho do minério, da origem ao destino final, e isso amplia o controle, a transparência e a confiança no setor. É uma resposta concreta à sociedade e ao mercado, baseada em tecnologia e compromisso público”.

O Serpro já concluiu a disponibilização do módulo de Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF), um ambiente equivalente ao das declarações de IRPF, porém voltado às pessoas físicas e jurídicas detentores de títulos minerários (que credenciam seu possuidor ao aproveitamento de recursos minerais) prevendo, ainda, diversas evoluções que devem ser concluídas ainda este ano. “A DIEF/CFEM representa um avanço significativo na transparência e eficiência da arrecadação. Com essa inovação, garantimos que os recursos cheguem mais rapidamente aos municípios, fortalecendo o desenvolvimento local e a fiscalização”, disse o Coordenador de Fiscalização da CFEM, Júlio Veras. Em um segundo momento, foi ativado o ambiente de recepção das notas fiscais eletrônicas, que am a ser sincronizadas diariamente com o ANM-DATA, o lago de dados da mineração." Agora a ANM consegue mapear devedores em tempo real e identificar mineradores que estão descumprindo as normas. Isso era impensável há apenas um ano", relata Bruno Vilela, superintendente de Relacionamento com Clientes de Negócios Estratégicos do Serpro.

A criação e o funcionamento da Plataforma Nacional de Gestão de Recursos Minerais estão respaldados pelas Resoluções nº 156/2024 e nº 200/2025, que estabelecem os critérios e parâmetros técnicos para a nova Declaração de Informações Econômico-Fiscais da CFEM (DIEF-CFEM) e demais procedimentos vinculados à arrecadação, fiscalização e controle da produção mineral no Brasil.

Um segundo módulo já está sendo desenvolvido pela Serpro e vai agilizar o recebimento dos recursos destinados aos municípios, valor que representa cerca de 3% do total obtido na exploração. “Começamos a desenvolver essa tecnologia em janeiro e devemos concluir a entrega até dezembro. Temos certeza que vamos reduzir significativamente o tempo de espera das prefeituras, que costuma demorar vários meses”, anuncia Vilela. A nova plataforma também contribui para a formalização do setor e combate à mineração ilegal, ao permitir o rastreamento contínuo da cadeia produtiva mineral e o fortalecimento da fiscalização. "Com esta plataforma, a ANM finalmente recebe melhorias efetivas para exercer seu papel de fiscalizar a atividade de mineração no Brasil, sendo o desenvolvimento da solução do Serpro a partir da saída da produção mineral da mina", conclui o diretor Caio Seabra.

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31/05/2025 21:00h

De 2.800 minas paralisadas, cerca de 1.500 estão suspensas há quase 20 anos e as empresas usam um subterfúgio da suspensão da lavra para evitar os custos para fechamento da mina.

O segundo abordou o tema ‘Uso social futuro de áreas mineradas, custeio da reabilitação e como envolver a sociedade’ e teve como convidados Vânia Andrade (Conselheira de Brasil Mineral), Débora Toci, do Inst. Rio Metrópole/Brasil Mineral, Luis Antônio Vessani, presidente do MINDE, Fábio Perlatti, Especialista em Recursos Minerais da ANM e a Gerente de Recuperação de Áreas de Mineração da FEAM, Patricia Fernandes. A mesa-redonda teve a mediação do Diretor-presidente da Fundação Renova, Camilo Farace.

Vânia Andrade tratou dos Novos Usos Socioeconômicos do Território Pós-Minerado’, informando que trabalhou em projetos relevantes da Vale, como o Sossego, depois veio o S11D, reiterando que a mineração traz benefícios para comunidades, mesmo que finitos. Para ela, se a empresa não criar um novo destino para os territórios, a imagem pode ficar comprometida.  “Então, o que podemos deixar para os territórios? Nós teremos um problema de imagem sem um uso-futuro dos territórios. O novo código de Mineração inclui o fechamento de minas e atualizações. Isso é obedecer à lei, mas poucas vezes isso tem isso feito.

“Vemos sempre um embate entre mineração e sociedade, pois a comunidade muitas vezes não quer a atividade em seu quintal. Isso é grave e a questão das responsabilidades social e ambiental estão entre os cinco maiores riscos. O Brasil tem cerca de quatro mil minas abandonadas, sendo quase 520 paralisadas em Minas Gerais. Uma mina sem uso é uma imagem ruim para o setor, e temos que encontrar possibilidade de uso depois do projeto concluído. Um exemplo positivo é a Copelmi, que transformou a cava em um aterro sanitário e outro é o projeto de lazer, cultura e comercial da AngloGold Ashanti em Nova Lima, então, defendemos o fechamento das minas para o novo benefício social”.

Vânia explica que há seis pilares para que a mina tenha um uso futuro planejado e o primeiro deles é o financiamento em que a empresa precisa ter recursos financeiros para fazer isso, com governança, flexibilização, participação da comunidade, integração territorial e indicadores de legado. “É difícil ter consenso na nossa indústria, pois a gente não quer ser tolerada, mas desejada para mudar a imagem do setor. Temos que gerar credibilidade e valor compartilhado para que o legado seja positivo e legitime as promessas das mineradoras – Mineração com propósito gera territórios com futuro”. O fechamento de uma mina deixada com cicatriz prejudica a imagem da mineração e as empresas têm que ser mais pragmáticas para que a comunidade usufrua de um território pós-minerado. “As empresas têm que cumprir o que prometeram e usar as conquistas para provar que continuarão assim no futuro”.

Logo depois, Vessani disse que o principal é a informação correta para debater com o ouvinte o que é realmente existe. “Em Goiás, a mineração é mais amiga, por não ter tido eventos como os ocorridos em Minas Gerais. Eu produzo fertilizantes naturais e alternativos à indústria química e ótimos para a solução ambiental. Informação é fundamental”. Vessani explica que nenhuma empresa pode fechar uma mina sem a devida autorização da ANM, por ter todo um processo. A empresa que tem uma mina, como a AngloGold Ashant, agiu perfeitamente para não ter um ivo pendente. Para abordarmos minas abandonadas, precisamos da participação do governo para que o empresário tenha segurança jurídica para fechar as minas. Temos a obrigação de cumprir o PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas), pois pagamos CFEM para preparar a comunidade sobre a conclusão da mineração nos territórios, sem embates”.

A representante do Inst. Rio Metrópole, Debora Tocci, disse que para o poder público o olhar local, regional e estratégico é muito importante. A primeira frente é a resolução do ivo, para que não ocorra o abandono de uma cava e a segunda é como vamos minerar e incentivar o setor com o melhor aproveitamento dos recursos minerais. “As mineradoras têm o foco em um tal minério, mas o poder público precisa saber quais ela está extraindo, para que a área possa ser concedida para outras companhias otimizarem os serviços”. Para Débora, o poder público é culpado quando não toma providências no caso de uma empresa abandonar uma cava se não tiver um novo reaproveitamento para a concessão para explorar novos minérios em uma cava inerte. “A mineração é o inimigo no Rio de Janeiro e temos que pensar o que vamos aproveitar em territórios livres e como vamos nos relacionar com as comunidades. Há espaços enclausurados em que se precisa pensar com planos diretores. No Rio, foram marcados os polos minerais após encontros com órgãos ambientais do estado, mas com o tempo tivemos problemas com agricultores e silvicultores, já que demarcaram as áreas previamente selecionadas para a atividade mineral. Conseguimos resolver o problema com muito diálogo e convencimento, ao mostrar que o uso atual das áreas é para mineração, para preparação do terreno para essas atividades. O uso futuro é definido para a agricultura e silvicultura, mas antes usada pela mineração. Em Seropédica, em parceria com o órgão ambiental, vai preparar um grande reservatório de água para uso no futuro. A gestão pública precisa atuar pois o ivo em primeiro lugar é da gestão pública, disse ela.  

Fábio Perlatti, Especialista em Recursos Minerais da ANM, disse que os dados sobre as minas abandonas são do Instituto Escolhas e das quatro mil cavas, 1.200 são referentes a pedidos de renúncia pendentes de análise. Quando ocorre esse pedido, as mineradoras já estão autorizadas a paralisar as atividades, mas a ANM precisa ir ao local para homologar e extinguir o título. Por falta de estrutura, a ANM não consegue realizar todo esse serviço. Das outras 2.800, cerca de 1.500 estão suspensas há quase 20 anos e as empresas usam um subterfúgio da suspensão da lavra para evitar os custos para fechamento da mina, o que é um problema mundial. “Fechamos acordo de cooperação técnica recentemente para classificar as minas abandonadas em um inventário para filtrarmos as reais minas abandonadas, em áreas sensíveis. Já o plano de fechamento de minas é o conceito básico de sustentabilidade e isso começa no planejamento da mina. Se você não sabe como fechar, é melhor nem abrir, em razão dos custos”.

Para a Gerente de Recuperação de Áreas de Mineração da FEAM, Patricia Fernandes, Minas Gerais é o único estado a ter um plano de fechamento de minas (2008), revisado em 2018, que apresenta diretrizes para fechamento, abandono e paralisação temporária. “A principal revisão da revisão foi a ausência da vinda dos empreendedores para fechamento de mina. O problema é que a legislação de 2008 foi feita com base no minério de ferro e no Quadrilátero Ferrífero. A atualização incluiu gemas, agregados, construção civil para diferenciar exigências e estudos, então atualmente pequenos e médio mineradores precisam apresentar o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e as grandes mineradoras o PAFEM - Plano Ambiental de Fechamento de Mina. Em relação às minas paralisadas, elas nunca fecham, pois enquanto houver uma reserva algum minerador pode querer explorar e a FEAM se estrutura para gestão de dados com o objetivo de evitar o abandono das minas. O abandono é responsabilidade do empreendedor e da gestão pública e exigimos relatórios de paralisação de dois em dois anos. Muitas vezes, as minas abandonadas exigem atuação de diversos entes públicos para investigação de ivo, fechamento de mina e isto será custeado pelo estado. Uma vez que o estado assume o ônus, tem que se criar fluxos de responsabilização do empreendedor pelo abandono. Hoje o fechamento de mina precisa da abertura de um processo ambiental. Existe tem uma taxa istrativa vinculada à análise e o processo é um fórum de discussão técnica e social”. O uso futuro tem que ser flexível, pode ser alterado ao longo do processo de fechamento de mina, e não se pode esquecer que a mineração ou no território. Nem tudo é negativo nas minas abandonadas, já que há um legado ou o uso por outro minerador. A FEAM tem um Programa Estadual de Fechamento de Minas onde trabalharemos por eixos de paralisação e em cooperação com outros entes, em parceria com a ANM, para que possamos melhorar a segurança jurídica e técnica. “É uma mudança de chave para o Brasil, já que a ANM quer levar o projeto para outros estados”.

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30/05/2025 20:15h

O Projeto está estrategicamente posicionado a apenas 25 quilômetros da Mina de Cobre Serrote, recentemente adquirida pela Baiyin Nonferrous por US$ 420 milhões.

A Pacific Bay Minerals Ltd. anuncia de uma extensão da Carta de Intenções não vinculativa previamente anunciada com a Appian Capital Advisory LLP para adquirir 100% de participação no projeto de ouro Pereira Velho localizado no estado de Alagoas. A Aquisição inclui 11 concessões minerais, totalizando 14.596 hectares. A Companhia também anuncia a apresentação do relatório técnico 43-101 relacionado ao projeto.

O Projeto Pereira Velho está localizado no interior do estado de Alagoas, uma jurisdição emergente de ouro e metais básicos no nordeste do Brasil, onde minérios e concentrados de cobre são a segunda maior exportação do estado. O Projeto está estrategicamente posicionado a apenas 25 quilômetros da Mina de Cobre Serrote, recentemente adquirida pela Baiyin Nonferrous por US$ 420 milhões, o que reforça o potencial de desenvolvimento e a crescente importância estratégica do distrito.

Com o rodoviário pavimentado, rede elétrica próxima e proximidade da cidade de Arapiraca (população superior a 230.000 habitantes), Pereira Velho se beneficia de infraestrutura e de uma força de trabalho local qualificada que proporciona exploração e desenvolvimento com boa relação custo-benefício.

A área de 14.596 hectares abriga uma anomalia de ouro no solo de mais de 2,5 quilômetros e registrou 6.363 metros de perfuração com diamante em 47 furos entre 2018 e 2022. Resultados históricos confirmaram mineralização aurífera disseminada e próxima à superfície, hospedada em unidades fraturadas de quartzito e gnaisse. Este trabalho fundamentou uma estimativa histórica de recursos protocolada na Agência Nacional de Mineração (ANM) em 2023. A estimativa inclui 23.700 onças (1.156.000 toneladas a 0,64 g/t Au) de ouro na categoria Medida, 44.200 onças de ouro (969.000 toneladas a 0,66 g/t Au) na categoria Indicada e 40.500 onças (2.098.000 toneladas a 0,6 g/t Au) na categoria inferida em material oxidado e destaca a presença de ouro livre, apoiando o potencial para desenvolvimento de baixo custo, a céu aberto, no estilo lixiviação em pilha.

A Pacific Bay informa que está se preparando para um programa focado de exploração e desenvolvimento em Pereira Velho em 2025. A Companhia planeja iniciar uma campanha de perfuração confirmatória e gradual com o objetivo de validar os resultados históricos e expandir o pacote mineralizado conhecido ao longo da linha de ataque e em profundidade. Paralelamente, estudos adicionais de otimização metalúrgica serão conduzidos para refinar os parâmetros de recuperação, particularmente para o processamento de lixiviação em pilha de material oxidado. Esses esforços visam apoiar a publicação de uma estimativa inicial de recursos em conformidade com a norma NI 43-101, e estabelecer as bases para uma avaliação econômica preliminar para avaliar potenciais cenários de desenvolvimento do projeto.

"Com os preços do ouro continuando sua trajetória ascendente e o apetite dos investidores retornando ao setor de recursos júnior, a Pacific Bay está em uma posição única para gerar valor significativo a curto prazo em Pereira Velho", afirmou Reagan Glazier, CEO e Presidente da Pacific Bay Minerals. “Trata-se de um sistema de ouro próximo à superfície, predominantemente óxido, com excelente infraestrutura, forte metalurgia inicial e um recurso histórico já disponível — e permanece aberto à expansão. Acreditamos que essa combinação nos dá uma pista livre para descoberta, desenvolvimento e criação de valor em um mercado de ouro em crise”, concluiu.

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26/05/2025 18:45h

Após 10 anos, é possível vislumbrar que poderá vir uma nova era de desenvolvimento de importantes empreendimentos de mineração no Brasil.

Há 12 anos, a Brasil Mineral, em sua edição de Março de 2012, constatava que apesar do “boom” ocorrido no setor mineral, a Engenharia e Consultoria Mineral não evoluíra de forma significativa no período. Verificou-se que houvera um grande aumento no número de empresas atuando no setor mineral, mas empresas de pequeno e médio porte. Não ocorreu, nesses anos, uma empresa considerada de grande porte.

No período, não foram contratados projetos na modalidade EPC e EPCM, que normalmente possibilitam o crescimento, consolidação e perpetuação das empresas de engenharia. Também nesse período o setor mineral não evoluiu em termos de tecnologia e inovação.

A edição citada da Brasil Mineral, em seu Editorial, afirmava que a situação do segmento de Engenharia e Consultoria Mineral não era culpa das empresas prestadoras de serviços, mas também das empresas clientes tomadoras dos serviços, que não valorizam os trabalhos dessas empresas.

Em Março de 2015, ainda de acordo com a edição n° 349 da Brasil Mineral, o setor mineral estava vivendo mais um período de baixa, em razão da queda de preços das commodities minerais, provocando, em consequência, a suspensão de grandes projetos de mineração de ferro e ouro, obrigando o setor a se adaptar e a se ajustar ao mercado existente, tanto sob os aspectos dos serviços em demanda quanto aos preços a praticar.

Agora, após 10 anos, é possível vislumbrar que poderá vir uma nova era de desenvolvimento de importantes empreendimentos de mineração no Brasil.

O aproveitamento econômico dos denominados minerais críticos e seus subprodutos irá exigir o desenvolvimento de novos processos tecnológicos, muitos deles inéditos. Enquadram-se entre esses minérios e metais críticos: Cobalto, Gálio, Germânio, Indio, Litio,Nióbio, Platina, Terras Raras, Rênio, Selênio, Telúrio, Estanho e Zinco, que serão demandados pelas indústrias de baterias recarregáveis, baterias alcalinas, superligas e aços especiais, circuitos integrados, diodos para LED, fibras ópticas, cristais líquidos, ferroligas, agentes catalíticos, imãs e magnetos, tecnologia médica, superligas, refinarias de petróleo, pigmentos para vidros e células solares fotovoltaicas e supercondutores.

Nesse universo de produtos tem destaque, por exemplo, as tecnologias para a extração e produção de terras raras e lítio a partir de argilas iônicas. Poucos países conseguiram desenvolver processos capazes de produzir técnica e economicamente esses produtos. Em termos ainda de exploração e pesquisa, são animadores os projetos de Terras Raras em diversos estados do Brasil (Goiás, Minas Gerais e Bahia), de Lítio no estado de Minas Gerais e grafita no estado da Bahia e Ceará.

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23/05/2025 19:40h

A pesquisa faz parte de um esforço para ampliar o conhecimento sobre a geologia da região e identificar áreas com potencial para a exploração de recursos minerais.

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) acaba de disponibilizar o mapa de interpretação de dados aerogeofísicos do Projeto Geologia e Potencial Mineral da Bacia de Alagoas. A pesquisa faz parte de um esforço para ampliar o conhecimento sobre a geologia da região e identificar áreas com potencial para a exploração de recursos minerais. A Bacia de Alagoas possui relevância geológica tanto por sua história de formação quanto pelo potencial de abrigar minerais estratégicos. O trabalho realizado envolveu o processamento e a interpretação de dados obtidos por meio de levantamentos aerogeofísicos — técnica que utiliza sensores acoplados a aeronaves para captar informações do subsolo, sem a necessidade de intervenções diretas no terreno.

O levantamento conseguiu gerar mapas de anomalias do campo magnético terrestre, além de variações nas concentrações de elementos radioativos naturais, como potássio, urânio e tório, informações muito importantes para o mapeamento geológico e a identificação de estruturas geológicas ocultas, como falhas, dobras e lineamentos, que podem estar associadas à presença de depósitos minerais. Os resultados do projeto são estratégicos para subsidiar ações de desenvolvimento econômico sustentável, atrair investimentos para o setor mineral e apoiar o planejamento territorial e ambiental dos estados envolvidos. Além disso, os dados também estão disponíveis para a comunidade científica, contribuindo para o avanço das pesquisas acadêmicas sobre a geologia da Bacia de Alagoas. O mapa aerogeofísico de Alagoas pode ser ado pelo https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25538.

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22/05/2025 22:20h

O 10º Mineração &/X Comunidades acontecerá em Belo Horizonte nos dias 27 e 28 de maio com o tema "O que impede um futuro sustentável?", promovendo diálogos entre o setor mineral e comunidades através de mesas-redondas, palestras e debates sobre sustentabilidade, relacionamento comunitário e os 10 anos do acidente de Mariana.

Com o tema geral “O que impede um futuro sustentável?”, será realizado em Belo Horizonte, nos dias 27 e 28 de maio, a décima edição do “Mineração &/X Comunidades”, organizado pela publicação Brasil Mineral, coroando uma trajetória de diálogos transformadores e constituindo-se em um marco na construção de pontes entre o setor mineral e as comunidades, uma relação nem sempre harmoniosa.

O evento se iniciará na manhã do dia 27 de maio, com uma mesa-redonda sob o tema “Como construir políticas públicas envolvendo as comunidades?”, tendo como debatedores convidados: Anderson Cabido (prefeito de Congonhas); Frederico Bedran Oliveira (advogado e conselheiro de Brasil Mineral); Mauro Henrique Souza (ANM); Raul Jungmann (IBRAM); Paulo Misk (ABPM); Maria Amélia Enríquez (UFPA/conselho Brasil Mineral) e contando com a moderação de Elmer Prata Salomão (do conselho Brasil Mineral).

Na sequência, haverá a mesa-redonda Mesa-redonda “Comunidades Sustentáveis: Empoderamento, Perenização e Futuro”, reunindo Ana Cunha (Kinross); Othon Villefort Maia (AngloGold Ashanti); Cristiano Parreiras (Morro do Ipê/Sindiextra); Cristiane Holanda (Nexa); e Gleuza Jesue (Vale). O moderador desta mesa será Renato Ciminelli (Mercado Mineral e Brasil Mineral).

Na parte da tarde, as atividades se iniciam com a palestra “O que importa mais em uma crise: reputação, multas ou respeito?”, pelo jornalista e consultor especialista em gestão de crises Valdeci Verdelho, que dará o tom para um dos temas centrais desta edição do Mineração &/X Comunidades, que é a discussão sobre os 10 anos do acidente de Mariana. Valdeci Verdelho será sucedido por Rosane Santos, diretora da Samarco, que fará a palestra “Mariana 10 anos – O que aprendemos?”, seguida de uma mesa-redonda com o mesmo tema e que terá como participantes Rosane Santos (Samarco); Miguelito Teixeira e Luciana Souza (representantes de comunidades atingidas em MG e ES); Valdeci Verdelho (Verdelho Comunicação); Wilson Brumer (ex-presidente do conselho do IBRAM); e Silvério Joaquim Aparecido da Luz (Prefeito de Rio Doce). A moderação desta mesa-redonda caberá ao advogado Adriano Trindade (Mattos Filho/conselho Brasil Mineral).

Coroando as atividades do dia 27, será realizado o Fórum de Líderes, em que dirigentes de empresas debatem o tema “O que impede um futuro sustentável?”. Participarão do fórum Leandro Farias (da CBA), João Luiz Carvalho (Geopar); Eduardo Leão (G Mining Ventures) e Daniel Medeiros (Vale). O mediador será Luciano de Freitas Borges (AdHoc Consultores/conselho Brasil Mineral)

IA na gestão de relacionamentos com comunidades e Prêmio Mineração & Comunidades

O segundo dia (28/5) se inicia com a Mesa-redonda: “Escuta ativa ou escuta afetiva – como criar vínculos de confiança”, da qual participarão como debatedores Carolina Lopes (Metso); Emanuela São Pedro (AIC); Victor Martins (Integratio); e Flávia Veronese (Aclara). Luciana Gutmann (Brazilian Nickel) fará a mediação.  

A segunda Mesa-Redonda do dia abordará o tema Uso social futuro de áreas mineradas, custeio da reabilitação e como envolver a sociedade”, reunindo Vânia Andrade (conselho Brasil Mineral); Débora Tocci (conselho Brasil Mineral); Luiz Antônio Vessani (ABPM); Fábio Perlatti (ANM); e Patrícia Fernandes (FEAM/MG). A moderação ficará sob a responsabilidade de Camilo Farace (conselho Brasil Mineral).

 “A IA na gestão de relacionamentos com comunidades”, um outro tema de destaque no evento, será abordada por Aislan Greca (Petrobras). Em seguida haverá o “Gestão dos impactos da mão de obra flutuante na mineração”, com a participação de Max Delfino (Aura Minerals) e Arão Portugal (AP Consultoria/conselho Brasil Mineral).

A parte da tarde do segundo dia está recheada de atividades também muito relevantes, se iniciando com a Mesa-redonda: “Diálogo Corajoso - a atuação das igrejas em relação à mineração”, que terá como debatedores: Bispa Marinez Bassoto (Bispa Primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil); Ivan Simões (Anglo American); Mônica Santos (representante das vítimas de desastres na mineração); Romi Bencke (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs no Brasil) e será moderada por Rolf Fuchs (Integratio/conselho Brasil Mineral).

Em seguida haverá a apresentação dos cinco trabalhos premiados no Prêmio Mineração & Comunidades e o : “ESG e ODS - está chegando o final da onda? O que vem depois?”, moderado por Juliana Ramalho (do escritório Mattos Filho) e que contará com os seguintes debatedores: Fernando Cláudio (AngloGold Ashanti); Rafael Benke (Proactiva); Amaury Oliva (Febraban); e Gabriela Blanchet (Chapter Zero Brazil/IBGC).

E, fechando as atividades, acontecerá a cerimônia de entrega dos troféus do prêmio Mineração & Comunidades.

O 10º. Mineração &/X Comunidades conta com apoio institucional da Fiemg/Sindiextra, apoio técnico da Integratio e patrocínio das empresas Geosol, Metso, CBA, Samarco, Brazilian Nickel, Kinross, Vale (categoria Ouro), Bemisa e Nexa (Prata), Aclara, Aura Minerals, PLS (categoria Cobre). 

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21/05/2025 19:40h

A parceria realizou um mapeamento tecnológico dos tipos de coletores para a prospecção de minérios.

Mineradora Tabuleiro e o SENAI CIMATEC desenvolveram um sistema protótipo de coleta iva de nanopartículas com o objetivo de detectar terras raras em área da empresa. A parceria realizou um mapeamento tecnológico dos tipos de coletores para a prospecção de minérios. As terras raras são um conjunto de 15 elementos químicos formados pela família dos lantanídeos além de escândio e ítrio, encontradas na natureza misturadas a minérios.

Esses elementos estão cada vez mais sendo usados em indústrias de alta tecnologia. O principal produtor, consumidor e que também dispõe da maior reserva mundial, com cerca de 42 milhões de toneladas, é a China, com Brasil e Vietnã na sequência com reservas de mais de 20 milhões de toneladas. O Brasil tem alto poder de crescimento de extração desse mineral, para isso, são necessários estudos de prospecção. Ao captar os geogases emanados dos minérios, a nova tecnologia, quando chegar ao seu limiar de desenvolvimento, tem potencial de reduzir a necessidade de sondagens para prospecção mineral, diminuindo drasticamente os custos operacionais e o impacto ambiental. Há a expectativa de poder se ampliar as áreas pesquisadas com o novo método.

Os protótipos foram projetados pela equipe de Mineração e Desenvolvimento de Projetos Mecânicos, impressos em Manufatura Aditiva, montados e instalados na Fazenda Tabuleiro, em Novo Horizonte – Bahia, sob a liderança da pesquisadora Dra. Lílian Guarieiro. Os prazos distintos de captação foram considerados para se mensurar o prazo ótimo de coleta. Após a captação dos Nanogeogases, as amostras foram submetidas às devidas análises, com destaque para a Microscopia Eletrônica de Transmissão. Os experimentos de absorção e coleta de nanopartículas foram bem-sucedidos e houve confirmação da presença de alguns elementos de terras raras e traços de outros metais de grande importância na indústria, como cobre e tântalo.

Em uma próxima fase de desenvolvimento, há a necessidade de algumas adaptações no protótipo que se mostraram necessárias, visando melhor performance do coletor. Também se recomenda uma testagem de áreas com quantidade maior de coletores em diferentes estações do ano e realizar-se a comparação das amostras com alguns testemunhos de sondagem nos mesmos locais. O projeto foi subsidiado pela Embrapii e pelo Sebrae, que atuam conjuntamente com o Senai Cimatec no fomento de inovação tecnológica/industrial.

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20/05/2025 18:50h

A premiação contempla cinco categorias: Comunicação, relacionamento e engajamento; Desenvolvimento, cidadania e gestão de renda; Resgate e valorização de culturas e tradições; Respeito e harmonia com comunidades, inclusive tradicionais; e Responsabilidade Socioambiental Participativa.

A organização do Prêmio Mineração & Comunidades anunciou os projetos vencedores da edição 2025, que reconhece boas práticas de empresas e instituições do setor mineral em suas relações com comunidades. A premiação contempla cinco categorias: Comunicação, relacionamento e engajamento; Desenvolvimento, cidadania e gestão de renda; Resgate e valorização de culturas e tradições; Respeito e harmonia com comunidades, inclusive tradicionais; e Responsabilidade Socioambiental Participativa.

Na categoria Comunicação, relacionamento e engajamento, o projeto vencedor foi "Espaço Jacobina Mineração – Conectando a Empresa à Comunidade", da Jacobina Mineração Pan American Silver Brasil, de autoria de Isadora Cerqueira Souza, Cassiana Souza Lima de Queiroz e Bárbara Castro Loureiro de Souza Sousa. A iniciativa se destacou pela criação de um espaço dedicado ao diálogo transparente entre empresa e comunidade.

Na categoria Desenvolvimento, cidadania e gestão de renda, o premiado foi o "Programa Partilhar", da Vale, voltado ao fortalecimento de organizações sociais e à geração de renda em comunidades do entorno. O projeto é assinado por Christiane Medeiros (responsável técnica), com a participação de Emylli Santos, Fernando Matias, Kessia Vieira, Lucas França, Marilza Cruz, Sueli Lucena e Thiago Alves do Valle.

Na categoria Resgate e valorização de culturas e tradições, venceu o projeto "Cerrado Imaterial – Berço da Vida", da Bela Vista Cultural / CMOC Brasil, de autoria de Davidson Miranda. A iniciativa promove a valorização do patrimônio cultural e imaterial do Cerrado, contribuindo para o reconhecimento e preservação das tradições locais.

Já na categoria Respeito e harmonia com comunidades, inclusive tradicionais, o destaque foi o projeto "Desafio D&I", da Mosaic, desenvolvido por Paulo Eduardo Batista e Caroline Fávaro Oliveira Valera. A proposta foi reconhecida pelo estímulo à diversidade e inclusão, promovendo o respeito mútuo e a construção de relações mais equitativas com comunidades tradicionais.

Na categoria Responsabilidade Socioambiental Participativa, o projeto vencedor foi "Construção de barraginhas e recuperação de nascentes no entorno do empreendimento CMOC Brasil", uma iniciativa conjunta da CMOC Brasil e Universidade Federal de Catalão (UFCAT). O trabalho foi desenvolvido por Rafael de Ávila Rodrigues, Antover Panazzolo Sarmento, Marcos Vinicius Agapito Mendes, José Leomar Vaz, Flávia de Paula Adorno, Davidson Miranda, Bruno Bretas, Higor Manfrin e Diana Mendes, e se destacou pelas ações integradas de conservação ambiental com participação comunitária.

Ao todo, foram mais de 80 trabalhos inscritos, superando positivamente as expectativas da Comissão Organizadora e evidenciando o crescente compromisso do setor mineral com práticas mais sustentáveis e integradas às realidades locais.

Um dos destaques desta edição foi a atuação qualificada do corpo de jurados, composto por Maria Amélia Enríquez, Vânia Andrade, Arão Portugal e Débora Tocci, todos Conselheiros de Brasil Mineral, especialistas de reconhecida experiência nas áreas de mineração, sustentabilidade, responsabilidade social, meio ambiente e relacionamento comunitário. A diversidade de perfis e o rigor técnico nas avaliações conferiram ainda mais credibilidade ao processo de seleção, assegurando que os projetos premiados representassem verdadeiramente o que há de mais relevante e transformador nas práticas socioambientais do setor.

A apresentação dos trabalhos vencedores acontecerá na tarde do dia 28 de maio, durante o 10º Mineração &/X Comunidades, evento que se consolidou como um dos principais fóruns de debate sobre as relações entre mineração e sociedade. A cerimônia de premiação será realizada na sequência, celebrando as iniciativas que se destacaram pela contribuição efetiva ao desenvolvimento sustentável e ao fortalecimento dos laços com as comunidades.

A equipe da Brasil Mineral parabeniza todos os vencedores e participantes por suas contribuições para uma mineração mais humana, inclusiva e conectada com os territórios onde atua.

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