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Infraestrutura

03/06/2025 21:00h

Resultado corresponde à maior movimentação de usuários para o mês nos últimos cinco anos; região prepara terminais para a COP 30, em Belém

Com movimentação de mais de 888 mil ageiros, os aeroportos do Norte do Brasil registraram, em abril deste ano, um volume de usuários 13% maior do que no mesmo período do ano ado. Do total, 864.262 utilizaram voos domésticos. Já outros 24.145 embarcaram ou desembarcaram em voos internacionais.

O resultado corresponde ao maior volume de ageiros para o mês nos últimos cinco anos. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Porto e Aeroportos (MPor). Segundo o ministro Silvio Costa Filho, os investimentos realizados nos terminais e o crescimento no número de voos ajudam a explicar esses números.

“A gente espera, em 2025, R$ 1,1 bilhão de investimentos públicos em aeroportos brasileiros. Isso vai desde investimentos do FNAC, que são obras capitaneadas pelo ministério em convênios com governos dos estados e com municípios, como também investimentos da própria Infraero”, destaca o ministro.

“Estamos trabalhando para que a Região Norte esteja cada vez mais conectada com o Brasil e com o mundo, e preparada para o futuro. Esses números demonstram o compromisso do governo com o desenvolvimento e a integração e mostram que estamos no caminho certo”, complementa Costa Filho.

Desempenho por aeroporto

Na região, o destaque vai para o Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia. No período analisado, o terminal contou com um salto de 59,3%, com 52.369 ageiros transportados. No mesmo período de 2024, o total foi de 32.860.

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Já o Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, respondeu por 34,3% de todo o tráfego aéreo da região. Foram cerca de 305 mil ageiros movimentados. Em terceiro no ranking regional está o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, que contou com 27,4% do fluxo, ou seja, 243 mil viajantes. 

Juntos, Belém e Manaus, registraram mais de 61% de toda a movimentação aérea da região. Além desses dois terminais, o ministério destaca os desempenhos do Aeroporto de Palmas (TO), que registrou aumento de 13,25%, ando de 52.051 ageiros em 2024 para 58.951 em 2025, e do Aeroporto de Macapá (AP), que teve aumento de 3,8%, ando de 44.119 ageiros em 2024 para 45.817 em 2025.

COP 30

A expectativa do MPor é de que o movimento de ageiros no Norte do Brasil cresça ainda mais este ano, já que, em novembro, Belém será palco de um dos maiores eventos internacionais: a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

A projeção é que milhares de representantes de governos, especialistas e ativistas ambientais de todo o mundo desembarquem na capital paraense. Para atender esse público, o Aeroporto Internacional de Belém a por uma modernização.

Com investimento de R$ 470 milhões, a reforma prevê quase quadruplicar a capacidade diária de atendimento. O empreendimento está sob gestão da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA).

O projeto prevê, entre outras ações, a ampliação da área de embarque de 1,5 mil m² para 4,3 mil m². Haverá, ainda, a criação de dois novos mezaninos no saguão principal.

Além disso, uma nova praça de alimentação será instalada no primeiro pavimento. O espaço também contará com sistemas modernos de climatização, iluminação e abastecimento elétrico, com fontes 100% renováveis.

A iniciativa também prevê a construção de um novo pátio, com o intuito de aumentar as posições de estacionamento de aeronaves. As cabeceiras 20 e 24 também serão equipadas com o sistema PAPI (Precision Approach Path Indicator), que auxilia os pilotos na aproximação à pista de pouso, elevando os padrões de segurança.

As obras também incluem restauração dos pavimentos do pátio, taxiways, sinalização horizontal, pista de pouso e decolagem, além da modernização e automação do balizamento noturno.

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02/06/2025 18:27h

Com investimento de R$ 16,3 milhões, terminal será ampliado com alargamento e reforço da pista, implantação de áreas de segurança, modernização do sistema de balizamento e sinalização, entre outras ações

O processo para realização das obras de modernização do Aeroporto Municipal de Americana (SP) segue em evolução. Nesta segunda-feira (2), o ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, assinou a ordem de serviço para início das operações de infraestrutura no terminal. O investimento total no empreendimento chega a R$ 16,3 milhões. A iniciativa será executada diretamente pela Pasta.

“A primeira etapa foi feita. Os investimentos chegam a quase R$ 20 milhões, o que vai melhorar o terminal para dar mais segurança aos usuários. Além disso, é uma medida que vai aumentar a capacidade de recebimento de mais aviões. Isso vai ajudar no turismo de negócios e, sobretudo, no turismo de lazer”, pontuou o ministro.

“Estamos trabalhando para avançarmos na segunda etapa das obras, que será a ampliação da pista em torno de 300 a 400 metros. Nossa ideia é fazer com que o aeroporto de Americana possa, em um futuro próximo, ter capacidade de receber aviões ainda maiores, o que vai ajudar no desenvolvimento econômico da região”, complementou Costa Filho.

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A verba será utilizada em projetos de alargamento e reforço da pista, implantação de áreas de segurança, entre outras operações. Para o Mpor, a ideia é que, a partir dessa iniciativa, também sejam garantidas melhorias na segurança noturna do terminal.

Veja alguns dos principais projetos e ações para o aeroporto:

  • Alargamento da pista de pouso e decolagem de 18 para 23 metros;
  • Reforço na capacidade do pavimento;
  • Implantação de áreas de segurança (RESAs) nas cabeceiras;
  • Restauração das pistas de taxiamento e implantação de acostamentos;
  • Instalação de novo balizamento luminoso e sinalização horizontal e vertical; e
  • Implantação de sistema visual indicador de rampa de aproximação (PAPI) em ambas as cabeceiras.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Roberto Honorato, destacou a iniciativa como um marco para a aviação regional, o que também contribuiu para o fortalecimento da economia a nível nacional.

“A aviação regional proporciona negócios, turismo, mobilidade, benefício à sociedade, diretamente. Isso só foi possível com a parceria entre diversas entidades, seja da istração pública ou privada. É importante termos esse tipo de sinergia, porque só assim a aviação vai cumprir seu papal de desenvolvimento do Brasil”, disse.  

Desenvolvimento socioeconômico

Os recursos para as obras no Aeroporto Municipal de Americana são do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). A iniciativa faz parte do Plano Aeroviário Nacional. Trata-se de um programa do governo federal, que tem o intuito de fortalecer a aviação regional por meio da modernização da infraestrutura de aeroportos.

Segundo a secretária Nacional de Aviação Civil Substituta, Thairyne Oliveira, a partir dessas intervenções, a ideia é impulsionar o transporte aéreo regional, atrair novos investimentos, contribuir para geração de emprego e renda e, consequentemente, fortalecer a economia local.

“Fique certo de que a região vai se desenvolver a partir dos investimentos que estamos fazendo por meio de parcerias. Atualmente, temos 249 aeroportos que podem receber investimentos federais e o de Americana é um deles. Isso vai fazer com que a gente saia de um aeroporto de avião geral para um aeroporto comercial”, projetou.

Ainda segundo o MPor, a partir da influência do setor industrial, além da evolução de setores como os de comércio e serviços, Americana registrou, no ano ado, o maior movimento de ageiros da história do município. O volume chegou a 25.812 embarques e desembarques – quadro que, segundo o prefeito Chico Sardelli, pode melhorar ainda mais.

“O aeroporto é um elo entre a logística aviária de toda a região, dando um sossego para os aeroportos como o de Viracopos, de Campinas e de Jundiaí”, afirmou o gestor local.

A partir das melhorias anunciadas, o aeroporto estará apto a operar aeronaves código 2C, ou seja, de porte médio, como o modelo ATR42, que leva cerca de 50 ageiros, inclusive em operações noturnas.

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31/05/2025 20:30h

Obra permitirá o transporte de até 20 milhões de toneladas por ano, reduzindo em até 30% os custos logísticos e beneficiando a região do MATOPIBA com transporte mais sustentável e eficiente

A conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, contribuirá para o desenvolvimento da atividade econômica brasileira, principalmente por meio do escoamento da safra agrícola. É o que projeta o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).

De acordo com a Pasta, a estimativa é de que a iniciativa dará ao estado um potencial para movimentar mais de 20 milhões de toneladas por ano. O volume equivale a cerca de 500 mil caminhões.

No último dia 26 de maio, o Ibama concedeu licença ambiental para permitir a remoção da formação rochosa do fundo do rio, que restringe a agem segura de embarcações de carga. O trecho rochoso tem aproximadamente 40 quilômetros.

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A hidrovia do Tocantins – considerada um dos principais canais de transporte sustentável entre as regiões Centro-Oeste e Norte do país - se estende por mais de 1,7 mil quilômetros e fica entre o município tocantinense de Peixe e Belém, no Pará.

Vantagens econômicas e sustentáveis

A iniciativa permite a redução de até 30% nos custos logísticos, o que amplia a competitividade da produção nacional. Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, os maiores beneficiados serão os estados que compõem a região do MATOPIBA, ou seja, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas agrícolas que mais crescem no país.

“Precisamos de muita alternativa de escoamento e essa será uma alternativa barata. Essa região, potencialmente impactada por essa logística nova, trazida pela hidrovia, não tem nenhuma outra alternativa aquaviária. Atualmente, se faz muita coisa rodoviária, mas a alternativa aquaviária é, de longe, a que emite menos poluição, que tem menos problema de acidente ou atropelamento de fauna”, destaca o secretário.

Geração de emprego e renda

Estimativas do MPor também apontam que, além dos ganhos logísticos, o projeto deve impulsionar o desenvolvimento regional por meio da geração de empregos diretos e indiretos, assim como pela atração de investimentos privados.

A execução da obra seguirá uma agenda socioambiental, construída no processo de licenciamento. Ao todo, 26 programas ambientais foram aprovados. Entre eles destacam-se os seguintes:

  • Monitoramento da fauna aquática e terrestre;
  • Instalação de uma Base de Atendimento Veterinário;
  • Ações de educação ambiental e controle de resíduos; e
  • Projeto-piloto de derrocamento subaquático, com avaliação de impactos ambientais.

Parcerias

O projeto será conduzido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra está inserida no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e alinhada ao planejamento do governo federal para a futura concessão da Hidrovia do Tapajós, o que também deve fortalecer a expansão da malha fluvial na Amazônia Legal.

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29/05/2025 21:40h

O número corresponde a um salto de 10,4%, na comparação com o mesmo período do ano ado

O Sudeste do Brasil registrou novo avanço no setor de aviação civil. Em abril de 2025, os principais aeroportos da região movimentaram cerca de 9,9 milhões de ageiros, número que representa um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano ado. O dado inclui voos domésticos e internacionais.

Segundo o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram contabilizados 4,99 milhões de embarques e 4,94 milhões de desembarques. No mercado doméstico, os terminais da região embarcaram 8,1 milhões de turistas, o que corresponde a uma alta de 9,6% na comparação anual.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números reforçam a importância da região Sudeste para o setor, especialmente por sua contribuição ao desenvolvimento econômico e ao crescimento dos negócios e do turismo no país. “No Sudeste, os aeroportos regionais conectam milhões de brasileiros aos grandes centros e movimentam a economia local, gerando emprego, renda e novas oportunidades. Nosso compromisso é fortalecer cada vez mais essa malha, garantindo infraestrutura de qualidade e mais ibilidade ao transporte aéreo em todas as regiões", destaca.

Mercado doméstico

No que diz respeito ao mercado doméstico, o destaque vai para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), que liderou o movimento no mês, com 2,33 milhões de ageiros. O resultado corresponde a 28,7% do total verificado na região. Em seguida aparece o Aeroporto de Congonhas (SP), com 1,8 milhão de ageiros. O Aeroporto de Confins (MG), configura em terceiro no ranking, com movimento total de 986 mil ageiros em abril.

Aeroportos regionais

A malha aeroviária do Sudeste também é fortalecida por meio dos aeroportos regionais, considerados importantes para o desempenho do setor. Entre eles estão os de Campinas (SP), Vitória (ES) e Uberlândia (MG). De acordo com o MPor, apesar de contarem com um fluxo proporcionalmente menor, esses terminais são fundamentais para expandir o o ao transporte aéreo e alavancar o desenvolvimento econômico de cidades de porte médio.

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Segundo o coordenador-geral de Gestão e Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Vinícius Lima, a integração dos aeroportos regionais aos grandes terminais do país é um vetor estratégico para promover o desenvolvimento equilibrado do Sudeste.

“Ao ampliar a conectividade de cidades médias com os principais centros econômicos do país, fortalecemos a logística, atraímos investimentos e incentivamos a interiorização do crescimento, de forma planejada e sustentável”, pontua.  

"Na medida que o Brasil a por um processo de desmetropolização, com desconcentração industrial e com o crescimento gradual das cidades médias, se torna essencial garantir a conectividade dessas localidades com os principais centros econômicos e istrativos do país. Nesse contexto, os aeroportos regionais funcionam como pontos de entrada e de saída que aproximam essas cidades dos grandes centros urbanos, facilitando o deslocamento de pessoas e de mercadorias", complementa Lima.

Os aeroportos paulistas – Guarulhos (2,33 milhões), Congonhas (1,89 milhão), Campinas (942 mil) e Ribeirão Preto (54 mil) – concentram mais da metade da movimentação aérea de toda a região. Juntos, esses terminais somaram, em abril, 5,23 milhões de ageiros, o que equivale a 64,2% do total registrado no Sudeste.

Infraestrutura estratégica

A malha aérea da região desempenha um papel fundamental no funcionamento de setores econômicos apontados como essenciais. Entre eles estão:

  • Turismo de negócios – com grandes feiras, congressos e eventos nas capitais;
  • Comércio exterior – impulsionado pelos terminais de carga em Guarulhos e Confins;
  • Serviços financeiros e tecnologia – fortemente concentrados em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
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29/05/2025 21:15h

A Companhia será criada por Medida Provisória; complexo portuário também contará com investimentos acima de R$ 800 milhões

O Porto de Itajaí ará a ser istrado por uma Companhia Docas própria, que deverá ser criada por meio de uma Medida Provisória. O anúncio foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta quinta-feira (29). A declaração do chefe da Pasta foi dada durante evento que tratou da retomada das operações na sede do complexo portuário, localizado em Santa Catarina.

“Esse é um dos momentos mais importantes para o setor portuário brasileiro. A reabertura do Porto de Itajaí é uma das nossas principais pautas. Vamos encaminhar uma Medida Provisória para transformar o porto em uma doca independente e em um porto federal”, detalhou o ministro.

Segundo Costa Filho, o terminal também vai contar com um plano de investimentos públicos no valor de R$ 844 milhões. Os recursos serão utilizados em projetos de modernização, melhorias na segurança, eficiência logística e ampliação da capacidade portuária.

“Nós vamos fazer aqui em Itajaí o maior volume de investimentos da história do porto. Podem escrever. Nesses próximos cinco anos, serão mais de 8 bilhões em investimentos aqui no Porto de Itajaí. Investimentos públicos, serão de R$ 800 milhões, o que vai ajudar o setor produtivo e vai nos ajudar a trazer navios ainda maiores”, afirmou.

Em janeiro de 2025, a gestão do complexo foi retomada pelo governo federal, sob responsabilidade da Autoridade Portuária de Santos (APS). Vale destacar que, em 2022, o terminal teve as atividades paralisadas.

De acordo com o MPor, já no fim de 2023, o porto contou com a de um contrato provisório para a retomada de serviços. Essa medida contribuiu para a regularização do complexo e, consequentemente, para o retorno do interesse econômico.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também esteve presente na cerimônia. Na ocasião, ele destacou a importância dos investimentos federais em infraestrutura portuária, com o intuito auxiliar no desenvolvimento da economia e na qualidade de vida da população. “O que nós queremos para o Brasil é exatamente isso, é elevar o patamar, é elevar o padrão de vida do povo brasileiro”, pontuou.

Recuperação do terminal

No último dia 28 de maio, o maior navio de transporte automotivo do mundo desembarcou no Porto de Itajaí. A embarcação transportava 7,2 mil carros elétricos. A escolha do terminal mostra que o complexo tem um papel relevante para a infraestrutura nacional.

Porém, com o intuito de garantir a segurança e eficiência no recebimento de navios de grande porte, de até 400 metros, está prevista a dragagem do Rio Itajaí-Açu. Nesse caso, a estimativa é de que sejam investidos R$ 90 milhões. O projeto também prevê a readequação do molhe de Navegantes, que deve contar com aplicação de R$ 64 milhões.

As obras também vão incluir outras operações:

  • Contenção da margem do canal (R$ 67 milhões);
  • Obras na bacia de evolução (R$ 68 milhões);
  • Requalificação da margem do canal (R$ 67 milhões).

 Além disso, está prevista a retirada do casco do navio Pallas, que naufragou há mais de 130 anos. O material está localizado próximo ao molhe de Navegantes. A intervenção, por um aporte de R$ 23 milhões, vai aumentar a capacidade de manobra no canal portuário.

Mais investimentos

Dados disponibilizados pelo MPor mostram que também devem ser empregados R$ 45 milhões no adensamento da área do RAC. Já a modernização dos gates e a integração com a Receita Federal vão contar com aporte de R$ 30 milhões. Além disso, devem ser investidos R$ 300 milhões na construção de pier para navio de cruzeiros, o que contribuirá para fortalecer o turismo regional.

Há, ainda, previsão de realização da concessão do canal do Porto de Itajaí em dezembro de 2025. O contrato, que será de 25 anos, prevê a manutenção e o aprofundamento do canal de o, entre outros investimentos, no valor total de R$ 317 milhões.

Recursos financeiros para Santa Catarina

Além dos recursos destinados à recuperação do Porto de Itajaí, o Conselho do Fundo da Marinha Mercante aprovou 77 obras de infraestrutura e modernização da indústria naval de Santa Catarina. O valor total chega a R$ 9 bilhões. A projeção é de que os empreendimentos contribuam para a geração de mais de 17,5 mil empregos diretos.

Deste montante, R$ 710 milhões de investimentos já contratados serão em obras de construção, docagem e reparos, com a geração de aproximadamente 5 mil empregos. Outros 13 projetos aprovados somam R$ 8,3 bilhões e devem gerar 12,6 mil empregos.

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28/05/2025 19:30h

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, só em 2024, o número de ageiros transportados chegou a 118 milhões, com uma ocupação de 83,1% nas aeronaves

Aeroportos e empresas aéreas que se destacaram na prestação de serviços durante o ano de 2024 foram homenageados na 10ª edição do prêmio Aviação + Brasil. O evento, organizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a Agência Nacional de Aviação Aérea (ANAC) e o grupo Brasil Export, foi realizado na terça-feira (27).

Na ocasião, também foram homenageadas iniciativas que valorizam a inovação e a ibilidade no setor aéreo. Além disso, este ano foi criado o “Prêmio Resiliência”, destinado a ações de superação de desafios no setor. 

Presente na cerimônia de premiação, o ministro do MPor, Silvio Costa Filho, falou sobre a importância dos investimentos que fortalecem o setor. Na avaliação dele, os recursos aplicados no ano ado contribuíram para a retomada do segmento após a pandemia de Covid-19, com evolução no turismo internacional e nacional, além de proporcionarem geração de emprego e renda.

“O maior programa social do país é o emprego e a renda para a população. É isso que traz dignidade e traz felicidade para as pessoas. E na medida que a gente avança no fortalecimento do número de ageiros viajando pelo Brasil, estimula o crescimento do setor de serviços, do setor terciário e movimenta a roda da economia brasileira”, destacou.

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A secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, também esteve no evento. Segundo ela, esse tipo de premiação vai além do reconhecimento por um bom trabalho, já que também serve de estímulo para que as companhias busquem cada vez mais melhorar os serviços oferecidos à população.

“A melhor forma de fazer com que as empresas melhorem cada vez mais, revolucionando o setor, é a partir de selos e premiações. Fizemos uma premiação de gênero no setor portuário e a ideia é criarmos isso também para ter mais setores. Na COP 30, vamos entregar as premiações”, afirmou.

Evolução do setor aeroviário

Além da premiação, o Aviação + Brasil também reforçou que o setor tem apresentado evoluções, com crescimento expressivo no período pós-pandemia. Só em 2024, o número de ageiros transportados chegou a 118 milhões, com uma ocupação de 83,1% nas aeronaves. Este foi o maior índice verificado desde 2002.

Durante a cerimônia, o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, comentou sobre o bom desempenho do setor no ano ado, marcado por recorde de ageiros e de investimentos.

"Quando a gente fala em bilhões em investimentos, a gente sempre está cuidando das pessoas. Nós queremos que os ageiros que transitam pelos nossos aeroportos possam receber um serviço à altura do povo brasileiro", disse.

Até o fim de 2026, a expectativa é de que os aeroportos brasileiros recebam R$ 10 bilhões em investimentos públicos e privados. Os recursos serão destinados a melhorias da infraestrutura – que já podem ser verificadas na nota de satisfação dos ageiros com os terminais aeroviários, atingindo um índice de 4,4 em uma escala que vai até 5.

O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, também participou da premiação. Na avaliação dele, os resultados positivos são reflexo de um trabalho em conjunto entre governo, setor privado e sociedade. Além disso, ele considera que a conectividade também está atrelada a esse desempenho.

“Sabemos que a conectividade digital é hoje uma parte essencial na experiência de quem viaja. Embarcar em um voo começa muitas vezes com um check-in online, a por aplicativo de transporte, informação digital em terminais e termina com a mensagem linkada ao seu smartphone. Muitas vezes com wi-fi gratuito ", ressaltou.

Já para o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Roberto Honorato, o prêmio é um chamado à ação. “Trata-se de um convite para que todas as empresas, cada profissional do setor, cada um de nós reflitamos sobre o papel que desempenha a construção de uma criação mais humana, mais inclusiva e mais ível para todos os brasileiros”, pontuou.

Segundo o CEO da Aeroportos do Brasil, Fábio Rogério, que também esteve na cerimônia, mesmo que a premiação apresente uma ideia de competitividade, é importante destacar que a mensagem principal é de colaboração. “É impossível voar sozinho. O setor está pronto para celebrar conquistas em pautas significativas e enfrentar questões sensíveis e fundamentais para a aviação brasileira”, defendeu.

Veja a lista dos premiados na 10ª edição do prêmio Aeroportos + Brasil

  • Prêmio Resiliência – Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
  • Prêmio Inovação e Sustentabilidade (Empresa Aérea) – implantação da rampa de o à aeronave Gol Linhas Aéreas
  • Prêmio Inovação e Sustentabilidade (Operador Portuário) – planejamento e uso de dados para melhorar a eficiência do atendimento da empresa Aena
  • Prêmio Voa Brasil – Gol Linhas Aéreas
  • Melhor Aeroporto Regional do Sudeste – Aeroporto de Uberlândia (MG)
  • Melhor Aeroporto Regional do Sul – Aeroporto de Cascavel (PR)
  • Melhor Aeroporto Regional do Centro-Oeste/Norte – Aeroporto de Sinop (MT)
  • Melhor Aeroporto Regional do Nordeste – Aeroporto de Campina Grande (PB)
  • Aeroporto Regional Mais Brasil – Aeroporto de Cascavel (PR)
  • Aeroporto Mais Pontual até 5 milhões de ageiros – Aeroporto de Maceió (AL)
  • Aeroporto Mais Pontual entre 5 milhões e 10 milhões de ageiros – Aeroporto do Recife (PE)
  • Aeroporto Mais Pontual mais de 10 milhões de ageiros – Aeroporto de Brasília (DF)
  • Empresa Aérea Mais Pontual – Latam Airlines Brasil
  • Melhor Aeroporto até 5 milhões de ageiros – Aeroporto de Florianópolis (SC)
  • Melhor Aeroporto entre 5 milhões e 10 milhões de ageiros – Aeroporto de Curitiba (PR)
  • Melhor Aeroporto mais de 10 milhões de ageiros – Aeroporto de Campinas (SP)
  • Empresa Aérea Mais Brasil – Azul Linhas Aéreas
  • Aeroporto Mais Brasil – Aeroporto de Florianópolis (SC)
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27/05/2025 20:30h

Para o Ministério de Portos e Aeroportos, a licença ambiental concedida pelo órgão contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Centro-Norte do país

Considerada uma das principais vias de transporte sustentável entre o Centro-Oeste e o Norte do Brasil, a hidrovia do Rio Tocantins ará por um processo de derrocamento - que consiste na remoção de rochas do leito do rio com o intuito de adequar sua largura e profundidade para a atividade fluvial.

O processo foi autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na segunda-feira (26). A licença ambiental concedida pelo órgão deverá viabilizar a navegabilidade neste canal.

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a iniciativa permite intervenções em alguns trechos para efetivar o derrocamento do chamado Pedral do Lourenço. Trata-se de uma formação rochosa no fundo do rio que restringe a agem segura de embarcações de carga.

Segundo o ministro Silvio Costa Filho, a medida é vista com um “marco histórico”, já que essa decisão deverá contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Centro-Norte do país. Para ele, a determinação também vai ajudar a minimizar a emissão de gases de efeito estufa.
“O desenvolvimento de hidrovias é o principal meio para cumprir o Acordo de Paris. É uma excelente notícia para o Brasil e para os brasileiros, especialmente em ano de COP 30, quando os olhos do mundo estarão voltados para o estado do Pará”, destaca.

“Após mais de 10 anos, nós conseguimos viabilizar, por meio do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente, a licença do Pedral do Lourenço. Com a licença, vamos poder fazer a obra do Pedral para retirar pedras da margem do rio, que prejudicam o escoamento de embarcações. São investimentos de mais de R$ 1 bilhão”, complementa Costa Filho.  

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A hidrovia fica entre as cidades de Peixe, no estado tocantinense, e Belém, no Pará. Ela se estende por mais de 1,7 mil quilômetros. No entanto, atualmente, a capacidade fica reduzida neste trecho rochoso por aproximadamente 40 quilômetros.

“A análise ambiental é fundamental para o desenvolvimento sustentável do país e deve levar em consideração também o impacto positivo que uma hidrovia promove, reduzindo tráfego nas rodovias e emissão de gases de efeito estufa”, pontua o secretário de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes.

Benefício econômicos

Como a hidrovia está situada na região do Cerrado – apontada como a maior produtora de grãos do Brasil – o canal dispõe de potencial para se tornar ainda mais relevante em âmbito nacional.

De acordo com o MPor, a partir da conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, o estado do Tocantins terá condições de movimentar mais de 20 milhões de toneladas por ano, o que fortalece a economia, sobretudo por meio do setor agro. “Isso significa reduzir custo logístico. Isso vai ajudar no escoamento da safra brasileira e na competitividade do agronegócio do país”, projeta o ministro Silvio Costa Filho.

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24/05/2025 20:10h

O valor foi anunciado nesta sexta-feira (23) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho

Os portos públicos de Aratu-Candeias, Salvador e Ilhéus – todos localizados na Bahia – vão contar com um pacote de investimentos no valor de R$ 1,5 bilhão. Esse montante será dividido entre empreendimentos nos três terminais. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (23) pelo ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho.

A iniciativa disponibiliza recursos do Novo PAC. A ideia, segundo a Pasta, é ampliar a infraestrutura logística, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.

Em meio à cerimônia de anúncio do aporte, Costa Filho destacou a importância do setor e como esses recursos vão ajudar no desenvolvimento dessas regiões, sobretudo com geração de emprego e renda.

“São investimentos que vão fortalecer a agenda logística do estado e, mais do que isso, vai ser fundamental para geração de emprego e renda. Tivemos crescimento nos portos da Bahia em torno de 8%. Só o Porto de Salvador teve um crescimento de mais de 26%. Isso significa desenvolvimento para o estado e para o Nordeste”, afirmou o ministro.

O pacote de investimentos abrange obras no Porto de Salvador, com emprego dos recursos na ampliação da infraestrutura, modernização e incorporação de inovações tecnológicas. De acordo com o MPor, a ideia é fazer com que o terminal seja compreendido como um “polo estratégico do comércio marítimo da Bahia e do Brasil.”

Complexo portuário de Aratu-Candeias

Do valor total anunciado, quase R$ 400 milhões serão investidos pela ATU 12 Arrendatária Portuária SPE S.A. Essa parcela de recursos será aplicada na ampliação e modernização do terminal de graneis sólidos minerais. Outros R$ 120 milhões serão executados pela ATU 18, que também apresentou proposta adicional de R$ 535 milhões para a movimentação de graneis vegetais.

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Já a Ultracargo Logística S.A. vai destinar R$ 305,7 milhões para a construção de um novo píer de líquidos e ampliação da capacidade de armazenamento em 50 mil m³. Essa estrutura permitirá atendimento a navios de até 215 metros.

A partir desses investimentos, o Porto de Aratu a a contar com dois novos terminais destinados ao escoamento da produção agropecuária do estado baiano.

“Estamos trazendo mais investimento para ampliar a capacidade de movimentação dos graneis vegetais, os cereais; aumentar a capacidade de movimentação no porto dos graneis minerais, que são os fertilizantes”, considera o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.

Dados divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos também revelam que a movimentação de cargas do complexo poderá aumentar em até seis vezes, ando de 2 milhões para mais de 12,5 milhões de toneladas anuais.

Porto de Ilhéus

Em relação ao Porto de Ilhéus – situado no sul do estado – a previsão é de que sejam investidos R$ 129,6 milhões na reativação do Moinho de Trigo, inativo há 17 anos. A projeção é de que o equipamento gere até R$ 229 milhões em receitas nos próximos cinco anos.

“A reativação do Moinho de Trigo em Ilhéus vai além da retomada de uma estrutura: é um marco para a economia local, com geração de emprego, renda e desenvolvimento. Um trabalho da Codeba, com apoio do governo federal, que reforça o papel estratégico do Porto de Ilhéus na logística nacional”, afirma Ávila.

O terminal também voltou a ter uma profundidade operacional de 10 metros, a partir da realização da dragagem de manutenção. A próxima etapa da obra já está prevista, com a meta de ampliar a profundidade para 14 metros. Essa medida permitirá a atracação de navios maiores, o que, consequentemente, contribuirá para o aumento da competitividade do terminal no cenário logístico do país.

O evento desta sexta-feira (23) também contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; do diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia (Codeba), Antonio Gobbo; e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
 

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21/05/2025 22:00h

No terceiro mês do ano, os terminais da região tiveram um aumento de 7% na movimentação de mercadorias, em relação ao mesmo período do ano ado

Os portos públicos do Sul do Brasil registraram um aumento significativo na movimentação de mercadorias, em março de 2025. De acordo com dados divulgados em maio pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), houve uma elevação de 7%, em relação ao mesmo período de 2024. Foi o maior volume para o mês nos últimos 10 anos.

Na avaliação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho positivo do setor está atrelado aos investimentos realizados nos portos espalhados pelo país, o que também dá visibilidade ao Brasil no cenário global. “Estamos falando de investimentos bilionários, voltados à modernização e ao futuro do setor portuário nacional. São obras estruturantes, que aumentam a eficiência dos terminais, atraem novos negócios e tornam nossos portos cada vez mais competitivos no cenário global”, afirma.
  
O secretário nacional de Portos, Alex Ávila, entende que esse aumento nas movimentações portuárias é resultado de uma combinação de fatores. Segundo ele, são aspectos que contribuem para o desenvolvimento do setor, o que, consequentemente, também favorecem o aumento da empregabilidade e da renda nessas regiões.

“No caso dos cereais, o avanço se deve, principalmente, aos volumes crescentes da produção agrícola, impulsionados por safras recordes previstas, além dos investimentos significativos realizados em nossos portos nos últimos anos. Na Região Sul, por exemplo, contamos com alguns dos principais portos especializados na movimentação de graneis vegetais, como Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande”, destaca.

Desempenho por estado

No estado do Paraná, o aumento geral da movimentação portuária foi de 10,22%. O resultado foi puxado, sobretudo, pela alta de 20% no volume de graneis sólidos. As cargas conteinerizadas também registraram salto. A elevação, nesse caso, foi de 6,47%, juntamente com as demais cargas, que apresentaram aumento de 2,42%.

Já em Santa Catarina, o aumento foi de 3,84%. Na unidade da federação, o destaque foi para cargas conteinerizadas, que registraram expressivo avanço de 224,19%. No estado, o Porto de São Francisco do Sul liderou esse desempenho.

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No Rio Grande do Sul, por sua vez, o salto geral de movimentações chegou a 3,24%, com destaque para o Porto de Rio Grande. Em relação à movimentação de cargas conteinerizadas, houve elevação de quase 17%.

Segundo bloco de leilões portuários

Com o intuito de manter o ritmo de evolução na logística portuária do país, o Ministério de Portos e Aeroportos confirmou, na última semana, o segundo bloco de leilões portuários de 2025. Os investimentos devem somar R$ 1,03 bilhão.

Ao todo, serão englobados quatro terminais. Os empreendimentos estão situados nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vila do Conde (PA) e Maceió (AL). A estimativa é de que o leilão seja realizado ainda em julho deste ano, após a aprovação dos estudos e a deliberação e publicação do edital pela Antaq.

Terminais do segundo bloco de leilões

O novo bloco de leilões reúne os seguintes terminais:

  • VCD29, do Porto de Vila do Conde (PA)
  • RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro (RJ)
  • POA26, do Porto de Porto Alegre (RS)
  • TMP Maceió, no Porto de Maceió (AL)

Em relação a este segundo bloco, Costa Filho pontua que há uma previsão de ampliação da capacidade logística para o escoamento da produção agrícola do Brasil, o que viabiliza maior infraestrutura de transporte e geração de emprego e renda, além de maior conforto para ageiros e turistas.

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20/05/2025 21:40h

A iniciativa oferece agens aéreas de até R$ 200 a aposentados do INSS

Criado no final de julho do ano ado, o programa Voa Brasil já atingiu o número de 40 mil reservas efetuadas pelos beneficiários. A iniciativa oferece agens aéreas de até R$ 200 a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), essa quantidade de reservas seria suficiente para lotar 300 aeronaves ao longo desse período. Segundo o ministro Silvio Costa Filho, trata-se de um programa de inserção social, que visa dar dignidade aos aposentados do país.

“São pessoas que não utilizavam há pelo menos 12 meses, ou nunca utilizaram o transporte aéreo e tiveram a oportunidade de viajar pelo país, rever parentes, fazer turismo a um preço mais ível”, destaca o ministro.

Inclusão: Pesquisa do Mpor identifica barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência em aeroportos

Entre os beneficiários está Dona Magali Procópio, de 72 anos, aposentada, moradora de Minas Gerais. Juntamente com seu esposo, Nivaldo Barbosa, de 74 anos, viajou de Belo Horizonte para Brasília. Ela conta que, com a ajuda de um sobrinho, conseguiu ter o às agens, o que considerou uma boa experiência. “Ele encontrou os melhores horários, vindo às 8h30min e retornando, dia 13, às 10h30min. Foi muito tranquilo. Vale a pena mesmo. Já falei para várias pessoas tentarem, porque é fácil de conseguir. É muito legal”, relata.

O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, reforça que o programa é um relevante instrumento da política de inserção de novos ageiros no modal aéreo.

"São mais pessoas voando, descobrindo nosso Brasil, se reencontrando com familiares e amigos, fortalecendo laços e entrando no mercado da aviação. É um programa que mostra a disposição do Governo Federal em trabalhar para que mais pessoas possam ter o a agens aéreas. Comemoramos todos os meses o aumento de mais brasileiros viajando e esperamos fechar o ano com um aumento de 4,4% no número de ageiros processados em comparação com o ano ado", pontua.

O programa Voa Brasil não utiliza recursos públicos. A iniciativa conta com a parceria das empresas aéreas, que disponibilizam vagas ociosas em datas, horários ou períodos de pouca demanda. 

Principais destinos

Em quase 10 meses de vigência do programa, os principais destinos dos aposentados estão concentrados nas regiões Sudeste e Nordeste, com 42,5% e 40% das reservas, respectivamente.  Entre as cidades, o destaque é para São Paulo, que lidera o ranking. 

Voa Brasil: ranking principais destinos

  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Recife
  • Fortaleza
  • Brasília
  • Salvador
  • João Pessoa
  • Maceió
  • Belo Horizonte
  • Natal

No total, o programa movimentou aeroportos de 84 cidades. Na avaliação do ministro Silvio Costa Filho, a medida também contribui para o fortalecimento da aviação regional.

Como ter o às agens?

As agens são comercializadas exclusivamente pelo www.gov.br/voabrasil. Não há necessidade de cadastro ou pagamento de taxas. A única restrição é que o aposentado não tenha utilizado o transporte aéreo nos últimos 12 meses.

Após a escolha da data e do destino, o beneficiado é direcionado para o site da companhia aérea, onde finaliza o processo de compra.

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