Voltar

ou

Cadastro de mídia
05/06/2025 06:00h

ONU chama atenção para os impactos do plástico descartável e do microplástico, que já está presente no corpo humano. Brasil está entre os maiores poluidores do planeta

Neste 5 de junho, o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pela ONU em 1972 para despertar a consciência ambiental global. Em 2025, o alerta é direto: “O fim da poluição plástica global”. A escolha do tema reflete a urgência de combater um dos maiores desafios contemporâneos – o excesso de plástico descartável, responsável por dois terços de toda a produção global e por impactos devastadores na biodiversidade e na saúde humana.

Segundo a ONU, o mundo produz cerca de 460 milhões de toneladas de plástico por ano – e esse número pode triplicar até 2060 se não houver mudanças estruturais. Cada brasileiro contribui com cerca de 16 kg de plástico por ano lançados ao mar, grande parte oriunda de embalagens de uso único e descarte inadequado.

Uma quantidade que reflete o tamanho do país, explica Carlos Silva Filho, sócio da S2F Partners e membro da ONU para temas de resíduos. “Em uma comparação internacional, a geração de resíduos sólidos no Brasil coloca o país numa posição de quarto ou quinto maior gerador de resíduos no mundo.”

“Em termos de plásticos, a proporção segue essa mesma tendência. Nós temos na composição dos resíduos sólidos urbanos do Brasil, cerca de 15%, que justamente equivalem aos resíduos plásticos. Isso dá algo em torno de 13 milhões de toneladas por ano, colocando, sim, o país com uma geração considerável deste tipo de material”, avalia Silva Filho. 

Microplástico – o plástico que não se vê e que já está dentro de nós

A crise vai além do lixo visível. Microplásticos, partículas com menos de 5 mm, já foram detectados em alimentos, água potável, ar e até no corpo humano – inclusive em sangue, pulmões e placenta, apontando riscos ainda desconhecidos à saúde. 

“No mundo todo tem crescido a preocupação com os microplásticos, porque são materiais aí de dimensões bastante diminutas, cujos traços têm sido encontrados nos mais diversos e remotos ambientes, mas a gente ainda não consegue quantificar o tamanho deste problema”, explica Carlos Silva Filho. 

Para o gestor, “é importante entender que estes microplásticos se originam das mais diversas fontes, como processos de lavagem de alguns tipos de roupas, de produtos de cuidados com a pele — como maquiagem — que tem microesferas. Surgem ainda da circulação de veículos, com o desgaste dos pneus. O que mostra que essas fontes são diversas e precisamos compreender de que forma podemos conseguir realmente prevenir essa geração.”

Participação popular 

Iniciativas como a Semana Lixo Zero ajudam a reduzir o plástico no mundo de forma prática e estratégica, principalmente por meio da educação ambiental, da mudança de comportamento coletivo e da pressão por políticas públicas e soluções empresariais mais sustentáveis.

Criado em 2010 pelo Instituto Lixo Zero Brasil, o projeto já ou por mais de 300 cidades, promovendo mais de quatro mil eventos e incentivando a reflexão sobre os padrões de consumo e a responsabilidade de cada cidadão pelos resíduos que gera. O que para o membro da ONU para temas de resíduos é fundamental para a mudança da mentalidade sobre o tratamento do lixo.

“Nós precisamos buscar essa inspiração do que já existe e orientar uma transição para uma economia circular, de maneira efetiva, consistente e no longo prazo”, destaca Silva Filho.  

Segundo a ONU, se nada mudar, o mundo deve consumir mais de 1 bilhão e 200 milhões de toneladas de plástico por ano até 2060. Desse total, 11 milhões de toneladas devem ir parar nos oceanos a cada ano, enquanto outras 13 milhões vão se acumular no solo. O dado mais alarmante? Apenas 9% de todo o plástico produzido no planeta é reciclado.

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:20h

Revisão do decreto do IOF e negociações com o Congresso impulsionam otimismo no mercado local, enquanto cenário externo desfavorece o dólar

O dólar comercial caiu 0,65% nesta terça-feira (3), fechando a R$ 5,63, com impacto direto das sinalizações do governo federal de que deve revisar o decreto que aumentou o IOF. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicaram que novas medidas fiscais estão sendo discutidas com o Congresso como alternativas à medida criticada, o que foi bem recebido pelo mercado e ajudou a fortalecer o real.

No cenário externo, a moeda americana também perdeu força após declarações do presidente dos EUA Donald Trump sobre dobrar tarifas sobre aço e alumínio, reacendendo temores de uma guerra comercial com a China. A perspectiva de impactos negativos na economia norte-americana levou investidores a abandonar ativos em dólar, contribuindo para o movimento de desvalorização global da moeda.

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:15h

Sinergia fiscal e otimismo com IA nos EUA animam investidores e interrompem sequência de perdas

O Ibovespa subiu 0,56% nesta terça-feira (3), aos 137 mil pontos, quebrando uma sequência de quatro quedas seguidas. A alta foi puxada por ações de bancos como Bradesco, que avançou 1,70% após receber recomendação positiva de analistas, e por empresas de varejo como Magazine Luiza, que saltou 7,44%. No cenário político, a sintonia entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em busca de alternativas ao aumento do IOF, também ajudou a melhorar o humor dos investidores.

No exterior, o otimismo com ações de tecnologia e inteligência artificial, especialmente nos EUA, influenciou positivamente os mercados globais. Apesar da queda de Petrobras e Vale, o bom desempenho de outros papeis compensou as perdas e sustentou o avanço do índice. A combinação de sinais de responsabilidade fiscal no Brasil e a expectativa de ganhos com IA no mercado internacional favoreceu a retomada de fôlego do Ibovespa.

Os dados da bolsa podem ser ser consultados no site da B3. 
 

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:11h

Medida do governo gera insegurança jurídica e ameaça funcionamento de empresas a partir de julho

Representantes do setor produtivo e parlamentares se reuniram nesta terça-feira (3) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para pedir a revogação da Portaria nº 3.665/2023, que trata das regras para abertura de estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados. A norma está prevista para entrar em vigor em 1º de julho e tem gerado forte reação entre empregadores, que apontam risco de insegurança jurídica e prejuízo ao funcionamento do comércio.

Prorrogação não é suficiente, afirmam empresários

“O ministro já sinalizou a possibilidade da prorrogação da portaria, mas não da sua revogação. Mas é a revogação o pleito da CACB. Então, estamos já acordados de seguir esse diálogo durante a próxima semana, para termos uma posição definitiva do ministro sobre a possibilidade de revogação”, destacou Anderson Trautman Cardoso, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviço e contou com a presença de líderes como Leonardo Severini, presidente da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviço (UNECS). Segundo os participantes, o encontro representou um avanço nas negociações, mas a expectativa do setor é por uma solução definitiva: a revogação da portaria

A CACB e demais entidades devem continuar o diálogo com o governo nos próximos dias.

Mais sobre a temática:

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:10h

O quilo do frango congelado, em forte queda, é negociado a R$ 7,63

Nesta quarta-feira (4), o boi gordo registra alta de 0,10% e é negociado a R$ 306,40 em São Paulo, conforme dados do Cepea.

Entre as aves, o quilo do frango congelado caiu fortemente, 5,57%, e custa R$ 7,63, enquanto o frango resfriado caiu um pouco menos, 4,89%, e está cotado a R$ 7,78.

Já no mercado de suínos, a carcaça especial recuou para R$ 12,23. O suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais e é vendido a R$ 8,12; no Paraná e em Santa Catarina, em queda, valem R$ 7,88 e R$ 7,65 respectivamente.

Os valores são do Cepea. 


 

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:05h

Grão é cotado a R$ 128,42

Nesta quarta-feira (4), a saca de 60 kg da soja é negociada a R$ 128,42 no interior do Paraná, com leve alta de 0,01%. No litoral do estado, a cotação caiu um pouco mais, 0,05%, chegando a R$ 133,14 em Paranaguá.

O trigo, no Paraná, teve alta de 0,55%, com a tonelada cotada a R$ 1.538,39. 

Já no Rio Grande do Sul, também em alta, a tonelada é cotada a R$ 1.363,82.

Os dados são do Cepea.
 

Copiar textoCopiar o texto
03/06/2025 20:00h

Saca de 60 kg tem queda de 2,13%

Nesta quarta-feira (4), o café arábica registrou queda de 2,13%, com a saca de 60 kg cotada a R$ 2.267,09. No mesmo movimento, e caindo ainda mais, o café robusta perdeu 2,77%, sendo negociado a R$ 1.320,75.

O açúcar cristal apresentou variação conforme a região: na capital paulista, subiu 0,51% e é vendido a R$ 134,70. Já no litoral, recuou 0,62%, com a saca a R$ 130,39.

O milho também teve alta de 0,06%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 68,89 na região de referência de Campinas (SP).

Os dados são do Cepea.
 

Copiar textoCopiar o texto
02/06/2025 20:35h

Sob influência das ameaças de Trump em taxar mais importações, moeda americana cai em todo o mundo

O dólar começa esta terça-feira (3) em queda de 0,81%, cotado a R$ 5,67, refletindo uma desvalorização global da moeda norte-americana. O movimento foi desencadeado por preocupações com a política comercial dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump anunciar, na sexta-feira, planos para dobrar as tarifas sobre importações de aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de 4 de junho. 

No Brasil, a queda do dólar foi limitada por incertezas fiscais internas. Desde o anúncio, em 22 de maio, de aumentos em várias alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para cumprir a meta fiscal do ano, os ativos brasileiros vêm sendo pressionados, mesmo após o governo ter voltado atrás em algumas medidas. O Congresso tem criticado as mudanças relacionadas ao IOF e a desarticulação política do governo com o Legislativo tem sido mal recebida pelo mercado. Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou esperar solucionar nesta semana a questão das mudanças no IOF, combinadas com medidas estruturais para equacionar a questão fiscal.
 

Copiar textoCopiar o texto
02/06/2025 20:30h

Bolsa brasileira inicia sessão em baixa de 0,18% aos 136 mil pontos

O Ibovespa encerrou a segunda-feira (2) em queda de 0,18%, aos 136 mil  pontos. O movimento refletiu a cautela dos investidores diante da intensificação das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após o presidente Donald Trump anunciar que pretende dobrar as tarifas sobre aço e alumínio importados. A incerteza global reduziu o apetite por risco, mesmo com o desempenho positivo de parte das bolsas internacionais e de ações ligadas à tecnologia no exterior.

No Brasil, o recuo do índice foi puxado principalmente por ações de peso, como Itaú Unibanco, com queda de 0,71%, e a B3, com menos 1,72%, esta última pressionada por dados fracos de volume em maio. Por outro lado, os papeis da Gerdau subiram 5,05%, beneficiados pela possível valorização do aço com o aumento tarifário nos EUA, e Petrobras avançou 0,58% com o salto nos preços internacionais do petróleo. O volume financeiro somou R$ 20,8 bilhões na sessão.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3. 

 

Copiar textoCopiar o texto
02/06/2025 20:20h

O quilo do frango congelado, em queda, é negociado a R$ 8,08

Nesta terça-feira (3), o boi gordo registra estabilidade e é negociado a R$ 306,10 em São Paulo, conforme dados do Cepea.

Entre as aves, o quilo do frango congelado caiu 0,74% e custa R$ 8,08, enquanto o frango resfriado caiu um pouco menos, 0,49%, e está cotado a R$ 8,18.

Já no mercado de suínos, a carcaça especial recuou para R$ 12,27. O suíno vivo teve alta em Minas Gerais e é vendido a R$ 8,12; no Paraná, em queda, a R$ 7,90; e em Santa Catarina, estável, a R$ 7,69.

Os valores são do Cepea. 


 

Copiar textoCopiar o texto