O sistema Defesa Civil Alerta, que emite avisos sonoros e mensagens diretamente nos celulares de quem está em áreas de risco, será ampliado para a região Nordeste. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29), durante coletiva de imprensa com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel.
No próximo dia 14 de junho, moradores de nove capitais nordestinas e outras 27 cidades da região receberão o primeiro alerta de demonstração. O objetivo é testar e familiarizar a população com a tecnologia, que já está em operação nos estados do Sul e Sudeste do país.
“Tenho certeza de que mais vidas e patrimônios serão salvos com essa nova tecnologia. Este sistema é a inovação a serviço da vida das pessoas”, afirmou o ministro Waldez Góes.
O Defesa Civil Alerta utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens com som de sirene e aviso em tela cheia para aparelhos conectados às redes 4G ou 5G — sem necessidade de cadastro prévio. O conteúdo do alerta é elaborado pelas defesas civis estaduais, com orientações específicas para situações de risco, como chuvas intensas, inundações e deslizamentos.
“Comunicar salvando vidas é um trabalho que traz muita satisfação. O Ministério das Comunicações seguirá apoiando a nacionalização do sistema”, destacou Thyago Braun, coordenador-geral de Estudos e Conectividade do MCom.
Desde que foi implantado, o sistema já enviou 376 alertas, sendo 57 classificados como extremos, em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é que o serviço esteja disponível em todo o Brasil até o fim de 2025.
As mensagens serão disparadas simultaneamente em 36 municípios, incluindo todas as capitais do Nordeste. Confira as cidades:
Com essa nova etapa, o Defesa Civil Alerta se consolida como um dos principais instrumentos de proteção da população brasileira diante de emergências climáticas — em especial em um contexto de eventos extremos cada vez mais frequentes.
O Prêmio Vivaleitura está de volta. O Ministério da Cultura e o Ministério da Educação lançaram nesta terça-feira, 3 de junho, em Brasília, a nona edição da premiação. O Vivaleitura reconhece práticas transformadoras de leitura, escrita e literatura em todo o Brasil.
O evento ocorreu na Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, com participação de Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Katia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC, e parceiros da sociedade civil.
Com investimento de R$ 550 mil, o prêmio contemplará 25 iniciativas nas categorias Bibliotecas públicas e comunitárias; Escolas e bibliotecas escolares; Espaços diversos; e Escrita criativa e sistema prisional.
“A leitura, ela é um direito social, um direito básico de cidadania, vinculado ao direito à educação e ao direito à cultura. Mas, para além disso, a leitura tem um outro papel muito importante, que é um papel político, do exercício pleno da democracia”, afirma Fabiano Piúba.
A premiação será de R$ 50 mil para os vencedores e R$ 15 mil para cada finalista em cada uma das quatro categorias.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 de junho a 11 de julho de 2025, nos sites do MinC e do MEC. Podem participar pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam projetos de leitura em escolas, bibliotecas, espaços culturais ou sociais.
Segundo Katia Schweickardt, “essa experiência do prêmio Vivaleitura tem esse mesmo espírito de escola, que é a possibilidade da gente fazer um exercício de leitura coletiva, colaborativa, e aprender juntos — e também escrever juntos e imprimir a nossa marca no mundo. Então, pra nós da educação, essa experiência a gente estar podendo retomá-la é fundamental pra gente ver isso acontecer nas bibliotecas públicas, comunitárias, dentro da escola, fora da escola.”
O evento marcou a retomada do prêmio e o compromisso do governo com a valorização de quem promove o o ao livro, à leitura e à escrita em todo o país. Para mais informações, e: www.gov.br/cultura
As transferências obrigatórias para ações de socorro e assistência humanitária em desastres foram um dos pontos altos do terceiro dia do Fórum Nacional das Transferências e Parcerias da União, realizado em Brasília. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, participou do evento nesta quinta-feira (5), reunindo gestores públicos de todo o país.
Durante as apresentações conduzidas pela equipe técnica do MIDR, prefeitos, secretários e representantes municipais receberam orientações práticas sobre como ar, de forma correta e ágil, os recursos federais voltados ao atendimento de emergências e calamidades públicas.
“As ações de e à assistência humanitária são fundamentais para garantir uma resposta eficaz nos momentos mais críticos dos desastres. O reconhecimento federal é o ponto de partida para a liberação dos recursos, e todos devem ficar atentos para não cometer erros e, assim, postergar a liberação dos recursos para a assistência necessária”, explicou Junia Ribeiro, coordenadora-geral de Processos da Defesa Civil Nacional.
As palestras também destacaram os principais erros cometidos por gestores inexperientes, como a abertura de licitação apenas após o recebimento dos recursos, a não execução dos valores dentro do prazo legal de 180 dias e o uso dos recursos para finalidades indevidas, como formação de estoques ou fortalecimento da estrutura local da Defesa Civil — o que não é permitido nas transferências obrigatórias.
A diferença entre as ações de restabelecimento e reconstrução — que exigem tipos específicos de projeto, documentação e avaliação por parte do Governo Federal — também foi abordada, assim como a divulgação das capacitações disponíveis para atualização das defesas civis estaduais e municipais. Para o ministro Waldez Góes, as atualizações de conhecimento são essenciais para a gestão de desastres. “As capacitações são muito relevantes e ajudam os gestores locais a se prepararem melhor para enfrentar situações de emergência e, consequentemente, salvar mais vidas”, alertou.
O chefe da engenharia civil do município gaúcho de Roca Sales, Jairo Marasco, lembrou que a cidade foi severamente afetada por enchentes no último ano e que a palestra ajudou a saber como agir durante os desastres. “Foi muito importante para entendermos como captar recursos e, principalmente, para estreitarmos a comunicação direta com a Defesa Civil. Essa conexão é fundamental para responder com mais agilidade e, assim, evitar a perda de vidas”, relatou. O município enfrentou seis episódios de cheia apenas em 2024, três deles superando marcas históricas.
O Fórum Nacional das Transferências e Parcerias da União segue até esta sexta-feira (6), com uma programação dedicada ao fortalecimento da gestão pública, por meio de palestras técnicas, debates e compartilhamento de boas práticas entre os entes federados.
O fortalecimento dos investimentos em segurança hídrica no Nordeste brasileiro, com a retomada e ampliação das obras da transposição do Rio São Francisco, foi tema da entrevista do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, nesta quinta-feira (5). De acordo com ele, o projeto, considerado o maior de infraestrutura hídrica da América Latina, vai dobrar a oferta de água disponível para consumo humano, produção de alimentos e desenvolvimento econômico.
“Pouca gente sabe que a transposição está pronta e já em operação, mas o presidente Lula decidiu investir ainda mais. Estamos duplicando a capacidade de bombeamento, com foco na segurança hídrica e no potencial econômico do semiárido nordestino”, afirmou Góes. Desde maio, o ministro percorre o Nordeste na iniciativa chamada “Caminho das Águas”, visitando os principais trechos da transposição e obras complementares. O itinerário vai de Cabrobó (PE) até o Cinturão das Águas, no Ceará.
Na primeira etapa, que ocorreu entre os dias 25 e 28 de maio, o Governo Federal realizou uma intensa agenda de entregas e vistorias de obras de infraestrutura hídrica no Nordeste, reafirmando o compromisso com a segurança hídrica e o desenvolvimento regional. As ações incluíram visitas técnicas à Estação de Bombeamento EBI-1, em Cabrobó (PE), à Barragem de Serra do Livramento (PE) e à Barragem do Quixabinha (CE), além da inauguração da Estação de Tratamento de Água da Palestina do Cariri, beneficiando milhares de famílias rurais.
“Já estivemos com o presidente Lula em Salgueiro e Cachoeira dos Índios, assinando ordens de serviço para ampliar a oferta hídrica. Agora, seguimos para o Ceará, a Paraíba e o Rio Grande do Norte, onde vamos entregar sistemas, fiscalizar obras e conversar com as comunidades locais”, explicou o ministro.
Nesta nova etapa, o Caminho das Águas percorre os estados do Ceará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, com a entrega de barragens, adutoras, açudes, sistemas de dessalinização e perfuração de poços. São obras viabilizadas com recursos do Novo PAC, que fortalecem o compromisso do Governo Federal com o direito à água e com o futuro da população nordestina. Entre os destaques das próximas visitas estão: a entrega da Barragem de Engenheiro Ávidos, na Paraíba; a inauguração do Açude do Riacho da Volta e a entrega de sistemas de dessalinização, no Rio Grande do Norte. A programação terá início na próxima quarta-feira (11) e se estenderá até sexta-feira (13).
Outro foco da atual gestão é a manutenção das estruturas existentes. O governo já contratualizou uma empresa para atuar na operação e conservação dos sistemas de transposição, em parceria com os governos estaduais. “A segurança da infraestrutura é tão importante quanto a obra em si. Quando assumimos, o Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) estava com o bombeamento paralisado. Isso não pode mais acontecer”, alertou.
Além da expansão da oferta, o governo investe na revitalização das bacias hidrográficas. O Rio São Francisco, fonte central do projeto, receberá ações de recuperação ambiental e de uso sustentável, garantindo longevidade ao sistema e qualidade da água distribuída.
Além disso, a iniciativa já realizou a capacitação profissional de 53 mil brasileiros em tecnologia
Em maio, o Ministério das Comunicações alcançou uma marca inédita: 60 mil computadores doados para projetos de inclusão digital em todas as regiões do Brasil. O número representa muito mais do que equipamentos — simboliza oportunidades reais de transformação na vida de mais de 53 mil pessoas. Somente em 2024, foram entregues 10 mil computadores, o maior volume anual desde a criação do Programa. Para 2025, a meta é ainda mais ambiciosa: dobrar esse total.
“Estamos falando de uma política pública que rompe barreiras geográficas e sociais. A missão dada pelo presidente Lula é clara: levar inclusão digital a todos os brasileiros. E estamos cumprindo essa missão com impacto real na vida das pessoas. Vamos seguir ampliando este programa para fazer, cada vez mais, a diferença na vida de brasileiros e brasileiras”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
O Programa Computadores para Inclusão tem como base a economia circular: equipamentos obsoletos de órgãos públicos são recondicionados em Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), ganham nova vida e são destinados a escolas públicas, associações, centros socioeducativos, penitenciárias, comunidades indígenas, quilombolas, além de áreas rurais e remotas.
O grande diferencial da iniciativa é que os próprios alunos dos cursos de capacitação dos CRCs que realizam a recuperação das máquinas, adquirindo uma profissão e abrindo portas para o mercado de trabalho.
“A inclusão digital é uma ponte para o futuro — e cada computador doado representa uma oportunidade concreta de transformação na vida das pessoas. Ao recuperar equipamentos e levá-los a quem mais precisa, o Programa não apenas promove cidadania, mas também capacita, gera renda e amplia horizontes. Nosso compromisso é seguir ampliando esse impacto e garantir que a tecnologia chegue a todos os cantos do Brasil”, destacou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Tercius.
A iniciativa não apenas entrega computadores: entrega futuro. Antes de participar do Programa, a cearense Sarah Farias, de 20 anos, não tinha o a tecnologias. Hoje, graças ao curso ofertado pelo CRC de Fortaleza (CE), está empregada e cursando engenharia com bolsa universitária. “Foi meu primeiro contato com o computador. A doação desses computadores e a oferta de capacitação mudaram minha vida”, emocionou-se.
No estado vizinho, a piauiense Lucivânia Silva aprendeu o básico da informática e já consegue gerar renda extra para complementar o trabalho do marido, agricultor. Funcionária de uma escola pública, antes ela realizava apenas tarefas manuais, por não saber utilizar o computador. “É uma sensação muito boa sair da instabilidade, do zero em informática, e já conhecer o básico. Só de digitar o 'L' de Lucivânia já foi muito interessante”, contou.
Já a amazonense Érica Lima, ex-catadora de lixão em Manacapuru (AM), é um verdadeiro exemplo de superação. O primeiro aparelho eletrônico a que teve o foi um celular encontrado em um aterro sanitário. Hoje, formada pelo Programa, está empregada e cursa faculdade de enfermagem. “Meu sentimento é de gratidão. Foi onde eu comecei minha trajetória”, refletiu.
Além das 60 mil máquinas doadas, o Programa já criou 5,1 mil laboratórios de informática em escolas e associações em 1,2 mil municípios brasileiros. Também tem impacto direto na qualificação profissional: mais de 53 mil alunos foram formados em cursos de informática, manutenção e novas tecnologias.
A atuação do Ministério também contribui com a preservação do meio ambiente. Os CRCs já deram destinação adequada a mais de 9 mil toneladas de resíduos eletrônicos, ultraando a marca de 1 milhão de equipamentos descartados de forma sustentável.
Ano | Computadores doados |
2021 | 4.809 |
2022 | 4.669 |
2023 | 7.794 |
2024 | 10.033 |
Saiba sobre o envelhecimento do sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino também a por mudanças com o tempo. A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona começam a cair em média 1% ao ano. Isso acontece por redução na produção do hormônio nos testículos, menor eficiência do controle hormonal e aumento da conversão de testosterona em estrógeno, especialmente em homens com excesso de gordura abdominal.
Essas alterações podem causar perda de massa muscular, aumento da gordura corporal, queda da libido, alterações no humor e no sono, além de maior risco de osteoporose.
Com o tempo, a fertilidade também pode diminuir por mudanças na qualidade dos espermatozoides, além de alterações na ejaculação e na ereção, causadas por envelhecimento dos vasos, nervos e queda hormonal.
A boa notícia é que hábitos saudáveis, como manter o peso, fazer exercícios, dormir bem e controlar o estresse, ajudam a retardar esses efeitos. E para quem já apresenta sintomas, existem tratamentos eficazes. Procure um urologista para uma avaliação individualizada.
A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) mostrou-se preocupada com os efeitos que podem ocorrer depois do recente anúncio do Governo dos Estados Unidos em aumentar de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos de alumínio, com base na Seção 232 do Trade Expansion Act, além de alertar para riscos da nova escalada tarifária dos Estados Unidos sobre alumínio. A associação defende resposta estratégica e calibrada, pois a medida americana gera incertezas e reforça necessidade de defesa comercial e visão de longo prazo para reposicionar o Brasil nas cadeias globais.
O decreto do Governo americano publicado em 2 de junho de 2025 determina a aplicação global da tarifa, sem distinção de países, com exceção temporária ao Reino Unido. A tarifa para o Reino Unido permanece em 25% até, pelo menos, 9 de julho de 2025, enquanto os dois países finalizam os termos de um acordo bilateral assinado recentemente.
A medida ocorre em um contexto de crescente instabilidade nos mercados internacionais, marcado por disputas comerciais, reestruturações geopolíticas e desafios sistêmicos para a indústria de base em todo o mundo. Mais do que uma decisão isolada, o anúncio reflete uma nova realidade global, na qual a volatilidade se torna uma constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas.
Para a ABAL, é necessário um duplo movimento: por um lado, cautela e calibração na adoção de medidas emergenciais de mitigação — como o fortalecimento dos instrumentos de defesa comercial e ajustes tarifários para coibir práticas desleais e desvios de comércio; por outro, visão estratégica para reposicionar o Brasil na nova geografia da cadeia global do alumínio, com base em suas vantagens competitivas estruturais. “Estamos diante de um cenário em que medidas protecionistas am a conviver com agendas industriais mais coordenadas. Neste ambiente, proteger apenas um elo da cadeia é insuficiente se o país continua vulnerável na produção dos insumos que a sustentam”, diz a nota da ABAL.
Atualmente, o Brasil dispõe de ativos únicos para responder a essa nova realidade, por ter a 4ª maior reserva de bauxita, a 3ª maior produção global de alumina e uma cadeia produtiva verticalizada, com alta taxa de reciclagem e investimentos crescentes em energia limpa. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos Estados Unidos tenha o DNA brasileiro. Em 2024, os Estados Unidos absorveram 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, com destaque para chapas e folhas. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos EUA tenha, em seu DNA, insumos brasileiros — uma complementaridade produtiva que deveria ser considerada em qualquer análise de impacto ou negociação bilateral.
A ABAL reforça ainda importância de o Brasil evitar decisões fragmentadas ou setoriais, e construir, com base técnica e visão de longo prazo, uma estratégia nacional para fortalecer sua soberania industrial. O verdadeiro ganho está em consolidar uma cadeia resiliente, menos exposta às oscilações externas e capaz de transformar recursos em valor agregado para o país. A entidade segue dialogando com o governo brasileiro e autoridades internacionais para assegurar condições justas de competição e garantir o reconhecimento do papel estratégico do alumínio nacional na economia de baixo carbono.
Projetos de concessão e parcerias público-privadas (PPPs) para ampliar a iluminação pública, a conectividade e a transmissão de dados em centros urbanos representam a maior parte das propostas candidatas ao financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional (FDIRS). Batizado de “cidade inteligente”, esse conjunto de iniciativas vem se consolidando como uma das principais oportunidades de colaboração entre os setores público e privado para modernizar a infraestrutura dos municípios brasileiros.
“No âmbito do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), percebemos que, sem dúvida, a porta de entrada dos municípios para essa agenda de PPPs é a cidade inteligente”, afirmou o secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, durante a 5ª edição do Panorama da Participação Privada na Iluminação Pública. De acordo com Tavares, metade dos 180 municípios que demonstraram interesse no FDIRS está estudando a estruturação de uma PPP de cidade inteligente.
Promovido pela Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP), o Panorama mostrou que o número de contratos de concessão de iluminação pública no país saltou de 17 em 2019 para 146 em 2025. Quanto aos projetos de PPP em andamento por município, eram 287 em 2019 e, neste ano, são 812 — com destaque para os estados de Minas Gerais (168 municípios), Bahia (115), São Paulo (71) e Rio Grande do Sul (66).
O incentivo para novas modelagens de PPPs em iluminação pública surgiu com a reforma tributária, que alterou a destinação da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP), permitindo incluir, além da melhoria do serviço de iluminação, sistemas de monitoramento para segurança e preservação de logradouros públicos.
No evento, o presidente da ABCIP, Pedro Iacovino, explicou que o setor de telecomunicações se aproximou do de iluminação pública com a ascensão do 5G, criando um mercado crescente para a transmissão de dados de redes móveis e banda larga nas cidades. “Os estruturadores privados de PPPs já têm olhado para além da iluminação. Estamos analisando a possibilidade de integrar uma série de sistemas, como câmeras de monitoramento e, futuramente, até outras funcionalidades, como monitoramento ambiental e de tráfego”, exemplificou Iacovino.
Outro fator que está impulsionando projetos de PPPs para cidades inteligentes é a proposta do MIDR de criar um consórcio nacional, que permitirá arranjos regionais, unindo municípios por adesão, a fim de reduzir o custo individual dos projetos. “Há um mercado consolidado para PPPs de iluminação pública, cuja modelagem é quase de prateleira. Por isso, pensamos em uma solução interfederativa, já prevista na Constituição”, ressaltou o secretário de Fundos.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reafirma sua missão de promover a revitalização das bacias hidrográficas brasileiras, com foco em regiões estratégicas, como o semiárido nordestino, e nas áreas de influência das usinas de Furnas. Coordenados pelo MIDR, os projetos já somam R$ 1,65 bilhão em investimentos, beneficiando diretamente bacias como as dos rios São Francisco e Parnaíba.
As ações contemplam desde obras de saneamento básico até projetos de reflorestamento, conservação do solo, combate à erosão e recomposição de matas ciliares. O objetivo é duplo: assegurar água em qualidade e quantidade para as populações locais e garantir a flexibilidade operativa dos reservatórios de hidrelétricas, sem comprometer o uso múltiplo da água. “A revitalização das bacias é uma ação concreta de enfrentamento às mudanças climáticas. Ao restaurar nascentes, matas ciliares e controlar erosões, estamos cuidando do presente e garantindo um futuro mais equilibrado para as próximas gerações”, destaca o secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
Na Bacia do Rio São Francisco, 60 ações foram aprovadas, totalizando R$ 912 milhões. Entre os destaques estão os projetos de revitalização hidroambiental de microbacias em Minas Gerais, recuperação de nascentes, construção de barragens e a ampliação de sistemas de abastecimento de água em municípios de Alagoas, Bahia e Pernambuco.
Também merecem atenção iniciativas voltadas ao esgotamento sanitário, com a retomada e atualização de projetos em dezenas de municípios, como Xique-Xique (BA), Afogados da Ingazeira (PE) e Buritizeiro (MG), refletindo o impacto direto das ações na saúde pública e no meio ambiente.
Com seis empreendimentos aprovados, a Bacia do Parnaíba soma R$ 38 milhões em investimentos. As ações envolvem estudos técnicos, ampliação da rede de estações meteorológicas e modernização de sistemas de esgotamento sanitário em municípios como Parnarama, Araioses e Coelho Neto, no Maranhão e Piauí.
Na área de influência das usinas hidrelétricas de Furnas, que abrange estados como Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro, 25 projetos foram aprovados, totalizando R$ 704 milhões. As ações incluem desde a modernização da rede hidrometeorológica até a implantação de estações de tratamento de esgoto, recuperação de áreas degradadas e construção de diques.
Somente em abril deste ano, o comitê gestor da R Furnas aprovou uma nova carteira de 18 projetos, com aporte de R$ 418 milhões, reforçando o compromisso com a sustentabilidade hídrica e energética da região.
Segundo Giuseppe Vieira, as ações representam não apenas melhorias ambientais, mas também inclusão social, segurança hídrica e desenvolvimento sustentável. “Estamos falando de investimentos que beneficiam milhões de brasileiros, sobretudo em áreas vulneráveis, com impacto direto na vida das pessoas e na preservação dos nossos recursos naturais”, destacou. “Estamos fortalecendo a infraestrutura hídrica do país de forma integrada, com foco na conservação, no monitoramento e no uso eficiente dos recursos naturais”, acrescentou o gestor.
Até o momento, 91 ações foram aprovadas, representando 81% do saldo disponível nas contas dos programas, que somam mais de R$ 2 bilhões. O MIDR continuará atuando como coordenador técnico e istrativo dos comitês gestores, garantindo transparência, governança e a execução efetiva das medidas.
Saiba o que são, como são causadas e como tratar
As hemorroidas são veias na região do reto e do ânus que, quando incham ou saem do lugar, causam dor, coceira, desconforto ao evacuar e até sangramento.
Isso costuma acontecer por causa de prisão de ventre, esforço ao evacuar ou ficar muito tempo sentado. Apesar do incômodo, a condição não costuma ser grave e, na maioria dos casos, pode ser tratada sem cirurgia.
Beber bastante água, consumir fibras, praticar exercícios e evitar fazer força ao evacuar são atitudes que ajudam muito. Banhos de assento com água morna e o uso de pomadas ou cremes também aliviam os sintomas.
Em casos mais avançados, há procedimentos simples no consultório, como a ligadura elástica. O importante é procurar um médico para avaliar e indicar o melhor tratamento.