Desde 2023, sempre no mês de abril, a Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais (Federaminas) promove uma semana dedicada ao associativismo. São encontros que reúnem empresários e lideranças locais dispostas a compartilhar sonhos, enfrentar desafios e transformar a realidade de suas comunidades por meio da união e da cooperação.
Segundo o presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues, a ideia surgiu a partir da percepção de que era necessário dar visibilidade ao associativismo por meio de ações coordenadas e de impacto.
“E foi uma campanha que deu muito certo e nosso modelo é um período em que as associações comerciais têm a condição de realizar algum evento, que seja uma semana, uma palestra, para falar do associativismo, falar da importância dele”, explica Rodrigues.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) tem sido uma das principais articuladoras da proposta de criação do Dia Nacional do Associativismo, apoiando a instituição da data em 15 de julho, em homenagem à fundação da Associação Comercial da Bahia — a primeira entidade do sistema, criada em 1811.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, representantes da CACB e das federações regionais destacaram a importância do associativismo como ferramenta para o desenvolvimento econômico local, a geração de empregos e o fortalecimento das pequenas e médias empresas, especialmente no interior do país.
Para Anderson Trautman, responsável jurídico da CACB, a criação de um Dia Nacional do Associativismo significaria reconhecer a força de um sistema único no país, capaz de articular milhares de empreendedores em torno de objetivos comuns.
“Num mundo tão volátil, tão incerto, tão conflituoso, a união é a base para o desenvolvimento — e é isso que a CACB tem como objetivo: a união em prol do empreendedorismo e do desenvolvimento do nosso país.”
A experiência em Minas Gerais despertou o interesse de outras regiões. No oeste do Paraná, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), que reúne quase 300 entidades, também aderiu ao movimento. Junto à CACB, as federações atuam para nacionalizar a campanha e consolidar oficialmente o Dia Nacional do Associativismo.
O presidente da Faciap, Flávio Furlan, acredita que instituir a data é fundamental para ampliar a conscientização sobre o papel das associações comerciais no desenvolvimento local e na representação da sociedade civil.
“No nosso estado do Paraná somos 296 associações comerciais, estamos presentes em mais 70% dos municípios paranaenses e onde existe uma associação comercial bem organizada você encontra uma sociedade próspera e desenvolvida, economicamente falando”, afirma Furlan
Com mais de 2 mil associações espalhadas por todo o Brasil, a CACB atua como uma ponte entre os empreendedores e o poder público, promovendo capacitação, troca de experiências e representatividade política. A entidade defende que o reconhecimento oficial do associativismo por meio de uma data nacional não apenas valoriza o trabalho das associações comerciais, mas também amplia a consciência pública sobre seu papel estratégico no crescimento econômico e social do país.
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O Nordeste do Brasil registrou mais de 12 milhões de ageiros nos dez principais aeroportos da região, entre janeiro e abril de 2025. O volume representa um acréscimo de 170 mil ageiros em relação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19. Os dados constam no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em comparação com 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 668 mil ageiros a mais, o que representa um salto de 5,9%. Considerando apenas o mês de abril deste ano, foram registrados 2,8 milhões de ageiros, em voos nacionais e internacionais — resultado que segue a tendência nacional de recuperação.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho reforça o papel do Nordeste no fortalecimento da aviação civil, especialmente com o aumento dos investimentos no setor. “Os números mostram que a região segue em expansão, consolidando sua presença no mercado global e fortalecendo suas rotas estratégicas, tanto dentro do Brasil quanto para destinos internacionais”, destaca o ministro.
Em todo o Brasil, a quantidade de usuários do transporte aéreo nos quatro primeiros meses de 2025 já é 4% maior do que a registrada em 2019. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a projeção é que, até o fim do ano, a movimentação atinja o melhor patamar da série histórica, com mais de 123 milhões de ageiros.
Para o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os resultados refletem não apenas o crescimento do turismo, mas também o impacto positivo dos investimentos no setor. “Com mais brasileiros viajando pelo Nordeste, temos um setor fortalecido em uma região que utiliza o transporte aéreo como catalisador do desenvolvimento, capaz de gerar novas oportunidades em diversos setores da economia", disse o secretário.
O Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, segue como o mais movimentado da região, com 3,1 milhões de ageiros entre janeiro e abril deste ano — aumento de 3,4% em relação a 2024.
O aeroporto de Salvador, na Bahia, ocupa a segunda posição. Foram 2,5 milhões de ageiros nos quatro primeiros meses de 2025, volume 5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.
Em termos percentuais, o maior crescimento foi observado em João Pessoa (PB): 585 mil ageiros em 2025 — alta de 16,3% em relação a 2024 e de 16,4% em comparação com 2019.
A capital alagoana, Maceió, também se consolida como um dos principais destinos turísticos do país. Mais de 977 mil ageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto da cidade — aumento de 12,2% em relação aos 870 mil registrados no ano ado e de 30% em relação a 2019.
Entre os aeroportos localizados fora das capitais, o destaque vai para Porto Seguro (BA). Entre janeiro e abril de 2025, foram registrados 821 mil ageiros — aumento de 12,3% em relação aos 731 mil no mesmo período de 2024 e de 30,9% em comparação com 2019.
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Vale lembrar que os meses de janeiro a março correspondem ao verão, período de férias escolares e carnaval, o que impulsiona o turismo e, consequentemente, a demanda por agens aéreas para destinos no Nordeste.
Vale destacar que os meses de janeiro a março são marcados pelo período de verão, férias escolares e carnaval. Esses fatores proporcionam aos destinos do Nordeste um aumento do turismo, o que, consequentemente, reflete na procura por agens aéreas para quase todos os estados.
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, nesta quarta-feira (4), o acordo firmado entre o Ministério de Portos e Aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a RIOgaleão, concessionária responsável pela istração do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A decisão permite dar continuidade ao processo de consolidação da concessão do aeroporto, um dos principais terminais aéreos do país.
O acordo viabiliza a realização de uma venda assistida da RIOgaleão, por meio de um procedimento competitivo simplificado. O leilão da concessão do Galeão terá lance mínimo de R$ 932 milhões, que deverá ser pago à vista pela empresa vencedora da disputa.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esse acordo proporciona melhorias na concessão do aeroporto e dá segurança jurídica aos investidores.
“Essa decisão do TCU fortalece a aviação do Brasil. Foi uma construção coletiva, depois de muito diálogo entre a ANAC, Tribunal de Contas da União, Ministério de Portos e Aeroportos e concessionária. Fizemos uma construção coletiva, de maneira que teremos agora a consolidação dessa concessão do Galeão. Isso vai dar segurança jurídica, previsibilidade e vai fazer com que a aviação internacional do Rio se fortaleça ainda mais”, destacou.
A companhia que adquirir o direito de exploração do terminal vai precisar pagar à União uma contribuição variável por ano correspondente a 20% do faturamento bruto da concessão até 2039.
Pelos termos do acordo, a disputa será aberta a concorrentes. No entanto, o acionista privado da concessionária - que detém 51% da RIOgaleão - terá que expor pelo menos uma proposta pelo valor mínimo para participar do leilão.
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Isso significa que a Infraero, que atualmente conta com participação de 49% na concessão, sai da istração do aeroporto após o processo de venda, o que está previsto para ocorrer até o final de março de 2026.
Para permitir condições igualitárias entre os concorrentes, o acordo previu um mecanismo de compensação financeira das restrições estabelecidas à movimentação aérea no Aeroporto Santos Dumont.
Desde o início do ano ado, a capacidade do terminal está limitada a 6,5 milhões de ageiros por ano. Se a restrição se mantiver, fica a cargo da nova concessionária do Galeão compensar financeiramente a União pelo benefício econômico que a limitação ao Santos Dumont proporcionou.
O cálculo que será realizado pela Anac observará a seguinte evolução no tráfego do Aeroporto Santos Dumont:
Caso o termo aditivo seja concluído ainda em 2025, o cálculo da compensação será proporcional ao restante do ano.
Desde que o governo federal determinou restrições à movimentação de ageiros no Aeroporto Santos Dumont, a quantidade de usuários foi reduzida pela metade, enquanto o Galeão registrou salto de 83% em 2024, em relação a 2023.
Os acumulados mais intensos serão registrados em áreas de estados como Amazonas e Roraima
A previsão do tempo para o Norte do Brasil indica que a sexta-feira (6) será de chuva em boa parte da região. Os acumulados mais intensos serão registrados em áreas de estados como Amazonas e Roraima.
Para o oeste dos dois estados, são esperadas pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A mesma condição será notada em todo o norte do Amapá, em municípios como Oiapoque e Calçoene.
Já para o estado do Pará – com exceção de uma pequena parte do sudeste da unidade da federação – está previsto céu com muitas nuvens e pancadas de chuva.
Também deve chover mais ao oeste do Acre, em cidades como Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Já em Tocantins e Rondônia, a predominância é de variação entre muitas e poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Palmas. Já a máxima deve chegar a 35°C, na mesma cidade. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 98%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
No Maranhão, são esperadas chuvas isoladas na área mais ao norte do estado
Apesar de registrar prevalência de variação entre muitas e poucas nuvens, a previsão do tempo para o Nordeste brasileiro indica possibilidade de chuva em quase todo o litoral da região, nesta sexta-feira (6).
No Maranhão, são esperadas chuvas isoladas na área mais ao norte do estado, em cidades como Maracaçumé. No Piauí, em municípios como Parnaíba, a previsão é de possibilidade de chuva. Também pode chover em toda a costa cearense.
No Rio Grande do Norte, também há possibilidade de chuva na área mais central do estado, em cidades como Itajá. A mesma condição será percebida no litoral da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Já em Sergipe e na Bahia, prevalece a variação entre muitas e poucas nuvens, com possibilidade de chuva isolada em Aracaju e em Salvador.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C, em Maceió. Já a máxima deve chegar a 34°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em Mato Grosso, só deve chover em uma pequena área do norte da unidade da federação
O Centro-Oeste brasileiro terá, nesta sexta-feira (6), predominância de céu com variação entre muitas e poucas nuvens, sem previsão de chuva. Essa situação será notada em todo o estado de Goiás e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso, só deve chover em uma pequena área do norte da unidade da federação, onde estão situados municípios como Apiacás.
Já em Mato groso do Sul, o tempo só estará diferente em uma pequena área do sul do estado, onde estão localizadas cidades como Coronel Sapucaia e Iguatemi. Nessa região, a previsão é de nevoeiro ou névoa úmida.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Goiânia. Já a máxima deve chegar a 35°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
No sul do estado fluminense, em cidades como Rio Claro, está previsto nevoeiro ou névoa úmida
A sexta-feira (6), no Sudeste do Brasil, terá prevalência de variação entre muitas e poucas nuvens. Esse quadro está previsto para todo o estado de Minas Gerais, onde não deve chover.
Em São Paulo, o cenário é semelhante, mas estão previstas pancadas de chuva na região de Registro, além de nevoeiro ou névoa úmida da área que liga Sorocaba a Taubaté.
No Espírito Santo e no Rio de Janeiro, a predominância também será de variação entre muitas e poucas nuvens, sem previsão de chuva. No sul do estado fluminense, em cidades como Rio Claro, está previsto nevoeiro ou névoa úmida.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 14°C, em São Paulo. Já a máxima deve chegar a 30°C, em Vitória. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
No Sul do Brasil, a sexta-feira (6) terá prevalência de nevoeiro ou névoa úmida na maior parte da região. Essa condição será notada em todo o estado de Santa Catarina, sobretudo em cidades como Brunópolis e Caçador, na área mais central.
No Rio Grande do Sul, a mesma situação será percebida em áreas do noroeste e do nordeste da unidade da federação, em cidades como Estação e André da Rocha. No restante do estado, apenas céu com poucas nuvens.
Já no Paraná, o quadro de nevoeiro ou névoa úmida estará presente no noroeste, no norte central e no norte pioneiro. Na área mais central do estado, estão previstas pancadas de chuva isoladas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 14°C, em Porto Alegre. Já a máxima deve chegar a 20°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As prefeituras brasileiras recebem R$ 6,8 bilhões, nesta terça-feira (10). O valor é referente à primeira parcela de junho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor representa um aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano ado, quando o ree foi de R$ 6,6 bilhões.
Para o especialista em orçamento público, Cesar Lima, esse aumento pode representar melhorias para a população desses municípios, uma vez que significa mais recursos para serem investidos em áreas importantes para a sociedade.
“O aumento do FPM melhora a qualidade de vida da população, uma vez que esses recursos não são carimbados, por assim dizer. E o executivo municipal pode tanto fazer investimento nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, como também custear esses mesmos serviços para a população, como assistência social, dentro do município”, destaca.
São Paulo segue como a unidade da federação que recebe o maior valor, com cerca de R$ 840 milhões. Dentro do estado, o destaque vai para cidades como Araçatuba (R$ 3,6 milhões), Araraquara (R$ 3,6 milhões) e Atibaia (R$ 3,6 milhões), entre outras, que receberam os maiores valores.
Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para urgência do fim da poluição plástica
Já em Minas Gerais - outro estado que conta com um valor representativo, o total chega a R$ 835 milhões. As maiores quantias serão destinadas a municípios como Divinópolis (R$ 3,8 milhões), Governador Valadares (R$ 3,8 milhões) e Ipatinga (R$ 3,8 milhões).
Até o último dia 4 de junho, 6 municípios estavam impedidos de receber o FPM, de acordo com o Sistema Integrado de istração Financeira (Siafi). Verifique se a sua cidade está na lista:
Para desbloquear o ree, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.
Neste 5 de junho, o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pela ONU em 1972 para despertar a consciência ambiental global. Em 2025, o alerta é direto: “O fim da poluição plástica global”. A escolha do tema reflete a urgência de combater um dos maiores desafios contemporâneos – o excesso de plástico descartável, responsável por dois terços de toda a produção global e por impactos devastadores na biodiversidade e na saúde humana.
Segundo a ONU, o mundo produz cerca de 460 milhões de toneladas de plástico por ano – e esse número pode triplicar até 2060 se não houver mudanças estruturais. Cada brasileiro contribui com cerca de 16 kg de plástico por ano lançados ao mar, grande parte oriunda de embalagens de uso único e descarte inadequado.
Uma quantidade que reflete o tamanho do país, explica Carlos Silva Filho, sócio da S2F Partners e membro da ONU para temas de resíduos. “Em uma comparação internacional, a geração de resíduos sólidos no Brasil coloca o país numa posição de quarto ou quinto maior gerador de resíduos no mundo.”
“Em termos de plásticos, a proporção segue essa mesma tendência. Nós temos na composição dos resíduos sólidos urbanos do Brasil, cerca de 15%, que justamente equivalem aos resíduos plásticos. Isso dá algo em torno de 13 milhões de toneladas por ano, colocando, sim, o país com uma geração considerável deste tipo de material”, avalia Silva Filho.
A crise vai além do lixo visível. Microplásticos, partículas com menos de 5 mm, já foram detectados em alimentos, água potável, ar e até no corpo humano – inclusive em sangue, pulmões e placenta, apontando riscos ainda desconhecidos à saúde.
“No mundo todo tem crescido a preocupação com os microplásticos, porque são materiais aí de dimensões bastante diminutas, cujos traços têm sido encontrados nos mais diversos e remotos ambientes, mas a gente ainda não consegue quantificar o tamanho deste problema”, explica Carlos Silva Filho.
Para o gestor, “é importante entender que estes microplásticos se originam das mais diversas fontes, como processos de lavagem de alguns tipos de roupas, de produtos de cuidados com a pele — como maquiagem — que tem microesferas. Surgem ainda da circulação de veículos, com o desgaste dos pneus. O que mostra que essas fontes são diversas e precisamos compreender de que forma podemos conseguir realmente prevenir essa geração.”
Iniciativas como a Semana Lixo Zero ajudam a reduzir o plástico no mundo de forma prática e estratégica, principalmente por meio da educação ambiental, da mudança de comportamento coletivo e da pressão por políticas públicas e soluções empresariais mais sustentáveis.
Criado em 2010 pelo Instituto Lixo Zero Brasil, o projeto já ou por mais de 300 cidades, promovendo mais de quatro mil eventos e incentivando a reflexão sobre os padrões de consumo e a responsabilidade de cada cidadão pelos resíduos que gera. O que para o membro da ONU para temas de resíduos é fundamental para a mudança da mentalidade sobre o tratamento do lixo.
“Nós precisamos buscar essa inspiração do que já existe e orientar uma transição para uma economia circular, de maneira efetiva, consistente e no longo prazo”, destaca Silva Filho.
Segundo a ONU, se nada mudar, o mundo deve consumir mais de 1 bilhão e 200 milhões de toneladas de plástico por ano até 2060. Desse total, 11 milhões de toneladas devem ir parar nos oceanos a cada ano, enquanto outras 13 milhões vão se acumular no solo. O dado mais alarmante? Apenas 9% de todo o plástico produzido no planeta é reciclado.